O cacau é originário da bacia amazônica e pode ser encontrado em áreas da Venezuela, Equador, Colômbia, Brasil e México.
Existem pelo menos 22 espécies de cacau. Além de sua popularidade atual, o cacau é consumido há milhares de anos. Os maias e olmecas o utilizavam para aliviar dores e melhorar as funções intestinais.
Segundo uma lenda, o deus Quetzalcóatl presenteou os homens com a árvore do cacau, mas outros deuses, enfurecidos por sua generosidade, assassinaram sua esposa. Quetzalcóatl chorou sobre a terra ensanguentada, onde então brotou uma árvore com o melhor cacau do mundo.
Um estudo recente liderado por Claire Lanaud, do Instituto Agap da Universidade de Montpellier, França, explicou que a domesticação do cacau começou na Amazônia peruana em vez da América Central.
Publicada na Scientific Reports, a pesquisa detalha como a domesticação deste fruto ocorreu há pelo menos 5.000 anos. O cacau também foi aclimatado na Mesoamérica, a vasta região composta pela América Central e México. Foi domesticado e manipulado até obter uma variedade conhecida como “criolla”, que possui um sabor mais delicado e menos amargo que o cacau da América do Sul.
Os maias usavam o cacau para fazer bebidas, doces e como moeda de troca. Inicialmente, usavam a palavra original “cacahuananche”, que significa “cacao” e “madre”. O nome significava “mãe do cacau”, mas hoje apenas a palavra “cacau” é usada.
O cacau é a semente da árvore de cacau, sendo o grão de cacau utilizado para consumo.
O cacau ajuda a reduzir a pressão arterial, conforme uma revisão recente destacou. Os flavonoides encontrados no chocolate escuro estimulam a produção de óxido nítrico, dilatando os vasos sanguíneos e melhorando o fluxo sanguíneo, o que reduz a pressão arterial.
Outro estudo, publicado no Journal of the American Heart Association, demonstrou que o consumo de cacau contribui para o controle do colesterol. O chocolate escuro contém compostos como polifenóis e teobromina, que podem reduzir os níveis de colesterol LDL e aumentar os níveis de colesterol HDL.
Uma revisão de estudos publicada na Frontiers in Immunology sugere que comer chocolate pode influenciar o microbioma intestinal e promover atividade antiinflamatória.
O cacau pode ser consumido de várias maneiras, como cacau em pó, sem açúcar adicionado, para uso em sobremesas, com leite ou outras bebidas, ou como chocolate amargo.