Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
O pastor evangélico Silas Malafaia, um dos organizadores do ato em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, não poupou críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, durante o evento realizado neste domingo, 21, na icônica Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. (Vídeo no final da matéria).
Com um discurso incisivo, Malafaia acusou Moraes de agir como um ‘ditador’ e de representar um ‘risco à democracia’. Em meio aos gritos dos apoiadores presentes, o pastor também direcionou sua indignação ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a quem chamou de “covarde” e “frouxo”, instando os seguidores de Bolsonaro a pressionarem os senadores para a abertura de um processo de impeachment contra o magistrado.
O líder religioso não poupou críticas ao inquérito das Fake News, conduzido por Moraes desde 2019, rotulando-o de ‘imoral e ilegal’ e acusando o ministro de instituir o crime de opinião. Além disso, Malafaia contestou veementemente a narrativa da suposta ‘minuta do golpe’, apresentada pela imprensa, argumentando que o documento divulgado por Bolsonaro aos comandantes militares não passava de uma sugestão para análise, não configurando um plano golpista.
“Que golpe foi esse? Meia dúzia de baderneiros? Cadê a bala, cadê o canhão? Lula não foi impedido de ser presidente, o STF não foi impedido, deputados e senadores também não”, declarou o pastor, refutando as alegações de um suposto golpe.
A manifestação, que reuniu uma multidão na Praia de Copacabana, reflete a polarização política e ideológica que continua a dividir o país, com os apoiadores de Bolsonaro demonstrando apoio fervoroso ao presidente e críticas contundentes às instituições judiciais e políticas.