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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), comentou hoje que os desacordos recentes na Petrobras são normais dentro de uma empresa de grande porte, sugerindo que fazem parte das dinâmicas humanas.
Nos últimos tempos, a Petrobras esteve no centro de uma disputa interna relacionada à distribuição de dividendos extraordinários, envolvendo o presidente da empresa, Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Lula afirmou que não há uma crise real na Petrobras, mas sim desafios decorrentes de sua dimensão e da necessidade de expandir suas operações, inclusive explorando novos recursos energéticos.
Ele enfatizou que a capacidade de investimento da empresa supera a do país e destacou a importância de seu crescimento e diversificação para além do setor de petróleo e gás.
O presidente afirmou que a Petrobras está em uma situação estável e que os desentendimentos internos são parte natural das interações humanas, reconhecendo que nem sempre as comunicações são positivas.
Na semana passada, o Conselho da Petrobras decidiu pela distribuição de 50% dos dividendos extraordinários da empresa, seguindo a posição de Prates. Por outro lado, Silveira e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, defendiam outra destinação para os recursos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apoiou Prates devido ao interesse da União, maior acionista da Petrobras, em receber os recursos.