O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reconheceu as críticas direcionadas ao governo, destacando que este ainda se encontra “muito analógico nas redes sociais” e enfrenta dificuldades no “combate às fake news”. Em entrevista à Folha de São Paulo, Haddad expressou preocupação com o panorama atual, afirmando que o país enfrentará “um longo inverno” até encontrar soluções eficazes para essa questão.
“Eu concordo com os críticos que dizem que nós ainda estamos muito analógicos nas redes sociais. (…) O combate às fake news é um problema ainda para nós”, declarou Haddad durante a entrevista, publicada no sábado (27).
CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO
Além disso, o ministro ressaltou a necessidade de aprimorar a comunicação e os discursos do governo, reconhecendo a ascensão da “extrema-direita”.
“Nós temos também que calibrar melhor a nossa comunicação, os nossos discursos. Precisamos aprender a lidar com essa ascensão da extrema-direita”, disse o ministro da Fazenda.
CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO
Haddad destacou que o governo não busca uma medida autoritária para lidar com a desinformação, descartando a possibilidade de proibir plataformas de redes sociais de operarem no país.
A discussão em torno desse tema intensificou-se nas últimas semanas devido ao embate entre o empresário Elon Musk, ex-CEO do Twitter, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO
Musk acusou o ministro de promover a censura por meio de decisões judiciais, o que levou Moraes a incluí-lo no inquérito das milícias digitais como resposta. Na entrevista, Haddad também direcionou críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), argumentando que “não houve propriamente um governo Bolsonaro que nos antecedeu. Ele terceirizou para o Legislativo e não governou”.