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O novo recorde da NASA 

(NASA)

A sonda da NASA chamada Psyche, enquanto se dirige para o seu principal objetivo, o asteroide Psyche, está testando uma nova forma de comunicação com a Terra: o laser.

Esta semana, a Agência Espacial Americana anunciou que conseguiu o recorde de receber uma mensagem a 226 milhões de quilômetros do nosso planeta, uma maneira de revolucionar as comunicações espaciais, já que estas podem alcançar distâncias maiores e mais rapidamente do que as ondas de rádio.

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Diferentemente de suas antecessoras, como as Voyagers 1 e 2, Juno e outras mais, a Psyche é a primeira nave equipada com um transceptor a laser, um sistema de comunicações ópticas chamado Deep Space Optical Communications (DSOC) ou Sistema de Comunicações Ópticas do Espaço Profundo, além de uma antena de rádio tradicional.

Geralmente, a informação é enviada por ondas de rádio, pois é o método tradicional. Por exemplo, as mensagens transmitidas pela sonda Voyager-1, que atualmente está a mais de 24.000 milhões de quilômetros, levam 22,5 horas para chegar e outras tantas para sair da Terra.

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Os cientistas têm afirmado várias vezes que é necessário algo mais rápido, especialmente se pensarmos em um futuro com missões tripuladas a mundos distantes, então estão explorando como enviar mensagens através de laser.

O DSOC pode transmitir dados muito mais rápido do que uma antena de rádiofrequência através de um laser de infravermelho próximo. Não é que o laser viaje mais rápido (a luz sempre se move a 300.000 quilômetros por segundo), mas tem uma largura de banda entre 10 e 100 vezes maior, então pode enviar e receber mais dados em menos tempo.

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Além de visitar um asteroide, a sonda Psyche tem outras missões secundárias muito relevantes para o futuro. Uma delas é testar a tecnologia DSOC. Em novembro do ano passado, a NASA conseguiu enviar uma mensagem por infravermelho quando a nave estava a 16 milhões de quilômetros de distância, estabelecendo um recorde.

Aquela mensagem continha apenas informações sobre a posição da nave. No entanto, a agência espacial americana superou-se em seu próximo experimento. Especificamente, enviou para a Terra um clipe de vídeo em alta definição de 15 segundos de duração quando a Psyche já estava a 30 milhões de quilômetros. O mais surpreendente de tudo foi o conteúdo: um gatinho brincando com um apontador de laser.

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Em 8 de abril de 2024, a sonda Psyche já estava a 226 milhões de quilômetros da Terra, ou seja, além da órbita de Marte e a uma distância equivalente a 1,5 vezes a que separa nosso planeta do Sol, enquanto ainda restam mais de 5 anos de viagem até encontrar o asteroide em questão.

Nesse ponto, a NASA decidiu dar um passo adiante e transmitir para nosso planeta 10 minutos de dados, conforme confirmou Meera Srinivasan, chefe de operações do projeto no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL). “Isso é um marco muito importante para o projeto, mostrando como as comunicações ópticas podem interagir com o sistema de comunicações de radiofrequência de uma nave espacial”, disse Srinivasan sobre isso.

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Além disso, ela enfatizou que o experimento é um grande passo para permitir a transmissão de informações científicas complexas, imagens e vídeos de alta definição. Algo que será crucial quando chegar a hora de enviar humanos a Marte.

As comunicações para as missões da NASA no espaço profundo são conduzidas pela Rede do Espaço Profundo, uma rede de antenas em três locais ao redor do mundo que usa principalmente rádio. Mas as comunicações a laser poderiam oferecer de 10 a 100 vezes mais largura de banda, então a NASA quer experimentar o uso dessa tecnologia em situações como a transferência de dados científicos.

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O experimento DSOC continuará por mais dois anos, principalmente usando dados de teste, mas potencialmente enviando dados da nave espacial Psyche. A nave também está equipada com comunicações de rádio tradicionais, então isso seria puramente um teste de funcionalidade.

“A comunicação óptica é uma bênção para cientistas e pesquisadores que sempre querem mais de suas missões espaciais, e permitirá a exploração humana do espaço profundo. Mais dados significam mais descobertas”, disse Jason Mitchell, diretor da Divis.

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