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Sobrinha que levou tio morto ao banco é indiciada por homicídio culposo

Imagem: Reprodução

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A Polícia Federal (PF) concluiu as investigações e decidiu indiciar Érika Souza, sobrinha de Paulo Roberto Braga, já falecido, por suspeita de homicídio culposo. A informação foi divulgada pela TV Globo nesta terça-feira (30).

Segundo as autoridades, novas evidências surgiram durante o inquérito, levando à inclusão do crime de homicídio. De acordo com o delegado responsável, dois depoimentos revelaram que Érika tentou apresentar uma conta em seu nome para receber o dinheiro do tio e até mesmo compareceu a uma agência bancária sem ele para efetuar um saque, mesmo sabendo que seria necessário o consentimento dele.

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Após tentativas fracassadas de ir sozinha ao banco, Érika decidiu levar o tio à agência. O relatório do inquérito conclui que, pelas imagens das câmeras de segurança, Paulo já estava sem vida quando foi levado ao banco e que Érika tinha conhecimento desse fato, mas simulou que ele estava vivo.

O delegado descreve que Érika segurava o pescoço do tio para manter sua cabeça erguida e chegou a fingir dar água e tentar fazer com que ele assinasse documentos, enquanto funcionários do banco estavam presentes. No entanto, não houve sucesso na assinatura devido à falta de atenção por parte dos funcionários.

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Érika já era investigada por vilipêndio de cadáver e tentativa de furto mediante fraude e estava detida preventivamente em Bangu. Após novos depoimentos e diligências, o delegado concluiu que houve uma grave omissão de socorro por parte dela.

A primeira fase do inquérito, referente ao flagrante, foi concluída nesta terça-feira (30). Após a segunda fase, a Polícia Civil definirá se Érika será indiciada pelos crimes.

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O caso ocorreu em 16 de abril, quando Érika levou o tio, já falecido e em uma cadeira de rodas, para tentar sacar um empréstimo em um banco em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Um vídeo gravado pelas atendentes do banco mostra Érika tentando manter a cabeça do homem erguida e conversando com ele, embora ele não responda.

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