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Uma pesquisa conduzida pela Quaest e divulgada nesta quinta-feira (9) apresentou resultados sobre as percepções relacionadas às mudanças climáticas e eventos ambientais no estado do Rio Grande do Sul. Dos 2.045 participantes entrevistados em 120 municípios durante os dias 2 a 6 de maio, 64% expressaram a crença de que as enchentes na região têm alguma associação com as mudanças climáticas, enquanto 30% consideram essa relação parcial e 5% atribuem uma conexão mínima. Apenas 1% dos entrevistados indicaram não acreditar em nenhuma ligação.
Os dados também revelam que 78% dos entrevistados afirmaram que suas cidades experimentaram calor extremo nos últimos anos, enquanto 22% discordaram dessa afirmação. Quanto a enchentes ou inundações, 44% relataram que suas localidades foram afetadas, enquanto 56% negaram tal ocorrência. No caso de deslizamentos de terra, 36% dos entrevistados disseram ter vivenciado esse tipo de desastre ambiental, enquanto 64% não relataram tal experiência.
Em relação às causas das mudanças climáticas, 29% dos participantes apontaram a poluição industrial e o desmatamento, seguidos de 22% que mencionaram a ocupação desordenada nas cidades e 20% que destacaram o uso de combustíveis fósseis. A pesquisa também identificou as principais preocupações ambientais dos entrevistados, com 21% citando as enchentes e inundações como o problema mais preocupante, seguido por ondas de calor (16%), escassez de água global (15%), desmatamento (14%), poluição da água (10%), poluição do ar (9%), resíduos plásticos (6%), extinção de espécies (6%) e erosão do solo (2%).
Em relação às iniciativas para proteger o meio ambiente, 23% dos entrevistados acreditam que preservar áreas verdes e regenerar áreas degradadas são as medidas mais eficazes.