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Lula condena disseminação de fake news sobre enchentes no RS: “Não sabia que existia espécie tão canalha”

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a disseminação de informações falsas relacionadas à tragédia climática que assola o estado. Durante uma entrevista ao jornal O Globo, o líder petista declarou que “não sabia que existia uma espécie de ser humano tão canalha como a dos caras que fazem fake news”.

Antes de sua terceira visita ao Rio Grande do Sul, o presidente Lula estava finalizando os detalhes dos anúncios planejados em São Leopoldo, uma das áreas mais afetadas pelas enchentes que já causaram a morte de 149 pessoas no estado. Esses anúncios incluíram a oferta de um voucher de R$ 5 mil para cada família atingida. Ao lado de sua esposa, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, Lula enfatizou a importância de combater a disseminação de informações falsas, reconhecendo a gravidade da situação.

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Recentemente, o ministro Paulo Pimenta, responsável pela pasta de Comunicação Social, enviou um ofício ao Ministério da Justiça listando perfis que supostamente estavam divulgando conteúdo falso sobre as operações de socorro no Rio Grande do Sul. Este movimento resultou na abertura de um inquérito pela Polícia Federal para investigar o assunto. No entanto, houve contestações por parte da oposição no Congresso, que argumentou que a denúncia de perfis críticos ao governo federal poderia violar a liberdade de expressão. Pimenta, por sua vez, ressaltou que o objetivo era investigar condutas que se caracterizavam como criminosas diante da situação de calamidade vivida pelo estado.

Dentre os casos que foram alvo da investigação da PF estava a disseminação de informações falsas sobre a exigência de notas fiscais para caminhoneiros que transportavam doações, além de relatos exagerados sobre o número de corpos encontrados em determinadas áreas. O aumento significativo no número de notícias falsas durante o período das enchentes foi observado por veículos de checagem de fatos, como a Agência Lupa, que registrou um aumento considerável no volume de pedidos de verificação de informações.

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