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Comer para lidar com emoções: um problema que começa na infância e se estende à vida adulta

Imagem de Freepik

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Comer é um ato biológico e natural. Fazemos isso para nutrir nosso corpo. No entanto, a alimentação também está fortemente ligada à vida social. Aniversários, jantares, almoços de trabalho e cafés da manhã empresariais são alguns exemplos de como a comida permeia todas as esferas da vida cotidiana. Para algumas pessoas, isso pode se tornar um problema.

Na busca por ideais de beleza, muitas pessoas recorrem a dietas restritivas que resultam em hábitos alimentares prejudiciais. Fala-se hoje em “ter uma má relação com a comida” para descrever comportamentos e atitudes insalubres relacionados à alimentação.

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Uma má relação com a comida envolve uma conexão psicológica negativa, com pensamentos e comportamentos distorcidos sobre alimentação. Segundo a médica especialista em Medicina Interna e Nutrição, Marianela Aguirre Ackermann, isso se manifesta em culpa ao comer, preocupação constante com calorias, listas de alimentos permitidos e proibidos, uso da comida para lidar com emoções e padrões alimentares desordenados, como dietas extremas, compulsão alimentar e jejuns prolongados.

O ambiente familiar desempenha um papel crucial. Pessoas que aprendem a usar a comida para ‘tapar’ emoções na infância estão mais predispostas a desenvolver uma relação nociva com a alimentação. Aqueles que crescem em ambientes onde a aparência física é excessivamente valorizada ou há falta de educação nutricional adequada também são mais vulneráveis a esses problemas.

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As características pessoais, como perfeccionismo e baixa autoestima, além de condições psicológicas como ansiedade e depressão, podem levar ao uso da comida para lidar com a dor emocional. Experiências traumáticas também contribuem para isso.

Dietas restritivas causam sentimentos de privação e ansiedade. A privação aumenta o cortisol, gera estresse e aumenta o desejo pelo alimento evitado, perpetuando um ciclo de restrição e compulsão. Essas dietas incentivam a preocupação constante com calorias, promovendo uma relação obsessiva e insalubre com a comida.

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Os padrões de beleza atuais, que promovem corpos extremamente magros ou musculosos, têm um impacto significativo na relação das pessoas com a comida. As redes sociais amplificam esses ideais, levando a comparações que geram insatisfação corporal e comportamentos alimentares extremos.

Mensagens contraditórias dos meios de comunicação, que exaltam corpos perfeitos enquanto promovem alimentos como fonte de felicidade, também contribuem para uma relação problemática com a comida. Ter uma relação saudável com a alimentação implica ouvir os sinais do corpo, comer uma variedade de alimentos sem culpa e não usar a comida para gerenciar emoções.

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A alimentação consciente envolve estar presente e apreciar os sabores e texturas dos alimentos, comendo com atenção para desfrutar e controlar as porções de maneira adequada. Isso pode melhorar o controle do peso corporal e reduzir o risco de doenças crônicas.

Adotar uma alimentação consciente promove uma melhor percepção do corpo e maior autoestima, resultando em uma atitude mais positiva e confiança nas próprias decisões alimentares. Também reduz significativamente o estresse e a ansiedade relacionados à alimentação, melhorando o estado de ânimo geral.

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Para melhorar a relação com a comida, é necessário um processo de reaprendizado, identificando e desafiando crenças negativas sobre alimentação e corpo. Criar um ambiente de apoio e compreensão, tanto pessoal quanto social, é crucial para mudanças sustentáveis e positivas.

Do ponto de vista nutricional, o foco deve ser em escolhas alimentares equilibradas que nutram e proporcionem prazer, desmistificando crenças errôneas sobre nutrição. Incorporar atividades físicas prazerosas e práticas de autocuidado, como dormir o suficiente e gerenciar o estresse, também é fundamental para uma relação saudável com a comida.

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