São Paulo

Golpistas se passavam por funcionários de banco em condomínio de alto padrão; 12 presos

(SSP-SP)

Na sexta-feira (21), a Polícia Civil desarticulou uma operação criminosa em um condomínio de luxo na cidade de Igaratá, interior de São Paulo. Doze suspeitos, com idades entre 22 e 30 anos, foram presos em flagrante sob acusação de integrarem uma quadrilha especializada em golpes financeiros.

A investigação teve início após denúncias de moradores vizinhos, que alertaram sobre uma atividade suspeita constante no imóvel. Os suspeitos eram vistos entrando e saindo do local com notebooks, fones de ouvido e outros equipamentos eletrônicos, o que despertou a atenção das autoridades.

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Equipes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) monitoraram o local e constataram que a residência funcionava como uma central de golpes, utilizando tecnologia de comunicação via satélite. Ao abrir o portão da casa, os policiais abordaram os suspeitos, resultando na prisão de seis indivíduos no interior da residência, que não ofereceram resistência.

Os outros seis suspeitos tentaram fugir pelos fundos da casa, pulando o muro, mas acabaram se ferindo durante a fuga. Após uma busca intensiva, foram capturados horas mais tarde pelos agentes policiais. Os feridos receberam atendimento médico antes de serem levados à delegacia.

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Dentro da residência, as autoridades encontraram uma quantidade significativa de evidências, incluindo 12 notebooks, 18 celulares, cinco fones de ouvido e três veículos. Durante a investigação nos computadores apreendidos, os investigadores descobriram uma planilha com nomes marcados em vermelho, indicando as vítimas do golpe, sendo que apenas um nome estava destacado em verde.

Entre as vítimas identificadas estava uma juíza de 76 anos do estado do Rio de Janeiro, que teve quase R$ 50 mil transferidos de sua conta bancária pelos golpistas. Um dos criminosos se passou pelo gerente da idosa para obter acesso aos seus dados bancários.

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Além disso, foram encontrados nos computadores roteiros detalhados utilizados pelos criminosos para orientar os golpes contra as vítimas.

Os doze detidos, seis homens e seis mulheres, foram encaminhados à Delegacia de Polícia de Igaratá, onde permanecem sob custódia. O caso foi registrado como furto qualificado, associação criminosa, desobediência e apreensão de objetos.

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A operação foi elogiada pelas autoridades locais pela eficiência e rapidez na desarticulação da quadrilha, que operava de maneira sofisticada utilizando tecnologia avançada e métodos enganosos para lesar as vítimas. A Polícia Civil segue investigando para identificar outros possíveis envolvidos e esclarecer o alcance das atividades criminosas desse grupo.

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