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Tragédia no Hajj: Mais de 1.300 mortes devido ao calor extremo na Arábia Saudita

Reprodução: Redes sociais

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Mais de 1.300 pessoas faleceram durante a peregrinação do Hajj deste ano na Arábia Saudita, devido às condições climáticas extremamente quentes na região. A informação foi confirmada por autoridades sauditas neste domingo (23).

“83% das 1.301 mortes são de peregrinos não autorizados, que caminharam longas distâncias sob temperaturas elevadas para realizar os rituais do Hajj dentro e ao redor da cidade sagrada de Meca”, declarou o ministro da Saúde saudita, Fahd bin Abdurrahman Al-Jalajel, em entrevista à televisão estatal Al Ekhbariya. Ele destacou que esses peregrinos não tinham alojamentos para se proteger do calor, ao contrário dos peregrinos autorizados.

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O ministro ainda informou que “95 peregrinos foram hospitalizados e alguns foram transferidos para Riade para tratamento médico”. Ele também mencionou que o processo de identificação dos falecidos foi dificultado pela falta de documentos de identificação de muitos deles, sendo que os corpos foram sepultados em Meca, sem mais detalhes revelados.

As fatalidades incluíram mais de 660 cidadãos egípcios, a maioria dos quais peregrinos não autorizados, conforme relatos de autoridades no Cairo. O Egito cancelou as licenças de 16 agências de viagens que facilitaram ilegalmente a peregrinação desses indivíduos à Arábia Saudita este ano. Mais de 50 mil peregrinos autorizados foram enviados pelo Egito para realizar o Hajj.

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Além dos egípcios, as vítimas incluíram 165 peregrinos da Indonésia, 98 da Índia e diversos outros países como Jordânia, Tunísia, Marrocos, Argélia e Malásia, de acordo com informações da Associated Press. Dois cidadãos norte-americanos também foram reportados como falecidos.

Em comunicado divulgado no sábado (22), o governo egípcio afirmou que as agências de viagens não prestaram os serviços adequados aos peregrinos e facilitaram ilegalmente sua jornada à Arábia Saudita com vistos inadequados para visitar Meca. Autoridades locais encaminharam funcionários das agências ao Ministério Público para investigação.

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