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Pesquisa aponta jejum intermitente como alternativa eficaz contra diabetes tipo 2

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Um estudo inovador revelou que o jejum intermitente pode ser uma solução eficaz e inicial para pacientes com diabetes tipo 2, superando a necessidade de medicamentos tradicionais. Publicado na renomada revista JAMA Network Open, a pesquisa indica que este método não apenas ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue, mas também facilita a perda de peso e a redução da pressão arterial.

Conduzido com cerca de 400 participantes na China, o estudo comparou o efeito do jejum intermitente 5:2 com a administração dos medicamentos antidiabéticos metformina e empagliflozina. Sob o plano 5:2, os indivíduos jejuavam em dois dias não consecutivos da semana, enquanto mantinham uma alimentação regular nos outros cinco dias, complementada com substitutos de refeição à noite.

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Resultados impressionantes surgiram após 16 semanas de observação: aqueles que adotaram o jejum 5:2 experimentaram uma redução significativa de 1,9% nos níveis de glicose no sangue, comparado a apenas 0,3% a 0,4% nos grupos medicados. Além disso, surpreendentes 80% dos adeptos do jejum alcançaram uma remissão da diabetes, indicando uma recuperação dos níveis normais de glicose sem necessidade contínua de medicação, conforme diretrizes internacionais.

Profissionais médicos destacam que essas descobertas sublinham a eficácia das intervenções no estilo de vida sobre as terapias farmacológicas, especialmente em pacientes recém-diagnosticados com diabetes tipo 2 e com excesso de peso. “Protocolos de jejum e perda de peso devem ser a pedra angular de qualquer abordagem terapêutica”, afirmou Alexandra Kautzky-Willer, especialista da Universidade Médica de Viena.

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Embora os resultados sejam promissores, os pesquisadores alertam que mais estudos são necessários para determinar os benefícios a longo prazo do jejum intermitente versus simples perda de peso, além de investigar os impactos em diferentes populações.

Esta pesquisa não apenas desafia paradigmas médicos estabelecidos, mas também oferece esperança renovada para milhões de pessoas globalmente afetadas pela diabetes tipo 2.

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