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Lula declara: “Eu não sou o presidente dos mais pobres, eu sou um deles que chegou à Presidência da República”

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Em pronunciamento, o presidente Lula reiterou seu compromisso com o controle da inflação e o crescimento econômico. “Vocês têm um presidente da República mais otimista do que em 2003 e mais otimista do que em 2007”, assegurou.

O Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável da Presidência da República (CDESS), conhecido como Conselhão, realizou sua reunião nesta quinta-feira (27) no Palácio do Itamaraty. Criado por Lula há mais de 20 anos para fortalecer o diálogo entre governo e sociedade civil, o Conselhão é composto por 250 membros do setor empresarial e movimentos sociais, formulando propostas de políticas públicas. “Eu tenho muito orgulho de tê-los participando deste conselho, muito orgulho”, exaltou o presidente.

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Em 2019, o CDESS foi extinto por decreto de Jair Bolsonaro, juntamente com outros 55 conselhos federais. “Eu vi um cidadão destruir este país nos últimos 4 anos. Ele gastou US$ 60 bilhões para manter o poder. E muitos não falavam nada”, criticou Lula.

Dirigindo-se aos conselheiros, o presidente enfatizou a importância de dialogar com todas as classes sociais sem distinção, mencionando suas origens e o orgulho que tem delas. “Eu sou o único presidente do mundo hoje que vai a uma reunião e conversa desde o mais rico até o mais pobre. Não há problema nenhum (…) Porque eu não sou o presidente dos mais pobres, eu sou um deles que chegou à Presidência da República, e quero que isso seja valorizado”, afirmou.

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“Vocês já se perguntaram por que eu gosto de educação, se eu sou um cara que não tem diploma universitário? (…) Eu gosto de educação porque eu quero dar ao filho do povo brasileiro aquilo que minha mãe não pôde me dar. Se eu não tive condições de estudar, eu quero que as pessoas estudem”, justificou.

Lula também expressou confiança no desempenho econômico do país em 2024, destacando o controle da inflação como resultado dos esforços do governo. Ele comparou com sua experiência nos anos 1980 como operário, quando a instabilidade de preços obrigava medidas de escassez, contrastando com a situação atual.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), destacou medidas adotadas pelo governo para estimular a economia e corrigir injustiças sociais. “Como o presidente sempre nos lembra, recolocamos o povo no orçamento e ampliamos a arrecadação de tributos devidos. O país voltou a valorizar o salário mínimo com reajustes pela inflação mais o crescimento do PIB, e aumentamos a isenção do imposto de renda, cuja tabela não era ajustada há sete anos”, enumerou.

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