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Plano Safra: Anúncio de R$ 475 bilhões é insuficiente, afirma vice-presidente da frente parlamentar do agronegócio

Imagem: Câmara dos Deputados

O deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), vice-presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio, participou do Global Agribusiness Festival (GAFFFF), realizado no Allianz Parque, em São Paulo, entre quinta-feira (27) e sexta-feira (28). Durante o evento, o parlamentar expressou preocupação com o volume de recursos a ser anunciado para o Plano Safra deste ano, considerando-o insuficiente para atender às necessidades do setor rural.

Jardim afirmou que a Frente Parlamentar do Agronegócio, baseada em dados da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), apresentou uma demanda de crédito de aproximadamente R$ 560 bilhões. No ano anterior, a estimativa era de R$ 570 bilhões, mas foram concedidos R$ 451 bilhões.

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Em entrevista ao SBT News, o deputado mencionou que as negociações iniciais previam R$ 520 bilhões em créditos. No entanto, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, indicou que seriam disponibilizados R$ 475 bilhões para o Plano Safra, valor que Jardim considera insuficiente para as necessidades do setor agropecuário. O anúncio do Plano Safra, inicialmente previsto para esta quarta-feira, foi adiado para o próximo dia 3 de julho.

Jardim destacou a importância de diversificar as fontes de financiamento para o agronegócio, além do Plano Safra. Atualmente, existem 100 Fiagros (Fundos de Investimento em Agronegócio) que mobilizam R$ 40 bilhões, envolvendo mais de 1,2 milhões de investidores. O deputado enfatizou a necessidade de buscar alternativas no mercado de capitais, aumentando a participação do agronegócio brasileiro na economia.

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Ele ressaltou que o agronegócio representa 24% do PIB brasileiro, porcentagem que pode chegar a 35% quando incluída a agroindústria. “No entanto, a presença de empresas do setor agro na bolsa de valores ainda é pequena, representa atualmente apenas 2%”, afirmou. Jardim acredita que a tendência é aumentar essa participação com a profissionalização do setor e o lançamento de novas ações no mercado de capitais.

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