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OTAN envia sistemas Patriot após ataque russo a hospital infantil na Ucrânia

Estados Unidos e os aliados da OTAN anunciaram nesta terça-feira o envio de peças chave para a defesa da Ucrânia, em meio aos frequentes ataques russos a áreas civis e residenciais. A notícia foi revelada no primeiro dia da cúpula da Aliança em Washington.

“Hoje anuncio uma doação histórica de equipamento antiaéreo para a Ucrânia”, disse o presidente Joe Biden ao iniciar o evento, referindo-se ao sistema Patriot que sua administração fornecerá a Kiev nos próximos meses, somando-se aos compromissos de outros países.

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“Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Romênia e Itália fornecerão à Ucrânia equipamentos para mais cinco sistemas estratégicos antiaéreos”, acrescentou Biden.

Especificamente, o comunicado emitido pelo grupo indica que Washington, Berlim e Bucareste fornecerão às tropas de Zelensky quatro baterias Patriot, enquanto Amsterdã fornecerá os componentes para fabricar uma bateria adicional e Roma um sistema antiaéreo SAMP-T.

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Além disso, os aliados se comprometeram a fornecer centenas de munições para esses sistemas e dezenas de baterias antiaéreas táticas adicionais para reforçar as capacidades de Kiev, bem como mísseis terra-ar, especialmente eficazes na interceptação de projéteis balísticos russos.

Biden fez o anúncio no Auditório Mellon, o mesmo local onde foi assinado o Tratado do Atlântico Norte em 1949, que criou a OTAN, aproveitando a ocasião para reafirmar a importância de manter o apoio da Aliança à Ucrânia, pois “este é um momento crucial para a Europa, para a comunidade transatlântica e, devo acrescentar, para o mundo”.

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“Vladimir Putin quer apagar a Ucrânia do mapa, e sabemos que não vai parar por aí. Mas não nos enganemos… A Ucrânia pode e vai deter Putin. A guerra vai acabar e a Ucrânia continuará sendo um país livre e independente. A Rússia não vai vencer”, prometeu.

Por sua vez, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, afirmou que “o maior custo e o maior risco seria a Rússia vencer na Ucrânia” e que “o resultado desta guerra determinará a segurança global nas próximas décadas”. “É hora de defender a liberdade e a democracia, e o lugar é a Ucrânia”, insistiu.

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Outros países como Canadá, Noruega e Reino Unido também se comprometeram recentemente a enviar sistemas adicionais de defesa como NASAMS, HAWKs, IRIS T-SLM, IRIS T-SLS e Gepards, além de munições para eles.

O apoio da comunidade internacional, especialmente a decisão dos Estados Unidos de enviar Patriots à Ucrânia após meses de evitação, ocorreu um dia após o Kremlin bombardear um hospital infantil oncológico, resultando em 38 mortes – incluindo quatro crianças – e 117 feridos.

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O ataque foi realizado com um míssil de cruzeiro estratégico modelo Kh-101, que, conforme vídeos posteriormente divulgados nas redes sociais, não foi interceptado pelas defesas locais.

As imagens despertaram a condenação da comunidade internacional, considerando “inconcebível haver crianças mortas e feridas nesta guerra”. “A Rússia continua visando implacavelmente os civis ucranianos”, repudiou Josep Borrell, enquanto o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, descreveu as ações de Moscou como “particularmente chocantes”.

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(Com informações de AFP e AP)

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