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Na última declaração, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que a responsabilidade agora recai sobre o Senado para resolver o impasse relacionado à compensação da desoneração da folha de pagamento.
“Esta é uma decisão deles. O prazo estipulado pelo Supremo está prestes a expirar. O presidente reiterou que devemos garantir uma compensação, caso contrário, retornaremos à reoneração”, afirmou o ministro.
No Congresso, as discussões continuam na tentativa de encontrar uma solução para o impasse envolvendo a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e prefeituras. O prazo estabelecido pelo STF para que deputados e senadores apresentem uma forma de compensação encerra-se em agosto.
Em outra frente, o Senado rejeitou a proposta da equipe econômica, que incluía um corte de R$ 26 bilhões em despesas obrigatórias e a tentativa de aumentar em 1 ponto percentual a alíquota da contribuição social sobre o lucro líquido das empresas, com previsão de vigência por dois a três anos. O senador Jaques Wagner, líder do governo no Senado, afirmou que apenas considerará um aumento de imposto se outras formas de compensação não forem suficientes.
Anteriormente, o presidente Lula instou publicamente os ministros a monitorarem de perto as ações do governo.