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Brasil precisa de R$ 557 bilhões para solucionar déficit de saneamento, afirma ministro das Cidades

Imagem de Freepik

O ministro das Cidades, Jader Filho, afirmou nesta segunda-feira (22) que o Ministério das Cidades estima em aproximadamente 100 bilhões de dólares (R$ 557,13 bilhões) os investimentos necessários para reverter o déficit de saneamento no país, sendo 54 bilhões (R$ 300,92 bilhões) destinados aos serviços de abastecimento de água e 46 bilhões (R$ 256,34 bilhões) para esgotamento sanitário.

O ministro fez essas declarações durante a abertura da Reunião Ministerial do Grupo de Trabalho de Desenvolvimento do G20, realizada no Rio de Janeiro.

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“É urgente e inadiável assegurar que toda a população brasileira, em qualquer parte do território nacional e independentemente de sua capacidade de pagamento, tenha acesso pleno a serviços de saneamento de qualidade”, destacou Jader Filho.

O ministro mencionou que, em 2022, cerca de 30 milhões de brasileiros não tinham acesso à água tratada. Segundo ele, a meta do governo é universalizar o acesso à água potável até 2033, garantindo que 99% da população tenha acesso.

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Ele também apontou que, atualmente, cerca de 90 milhões de pessoas no Brasil não têm acesso aos serviços de coleta de esgoto, e que o objetivo do governo é alcançar 90% de cobertura até 2033.

Jader Filho ressaltou que um “passo importante em direção à universalização da água potável” foi a aprovação do Novo Marco Legal do Saneamento Básico, que, segundo ele, é “uma clara medida para atrair capital privado e fortalecer a prestação regionalizada dos serviços”. No entanto, ele acrescentou que “a iniciativa privada sozinha não chegará a todos os municípios e comunidades necessárias. Por isso, nós do governo Lula estamos fazendo a nossa parte”. O novo marco legal foi sancionado em 2020.

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Na abertura da reunião, também discursaram o chanceler do Brasil, Mauro Vieira, e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

O Grupo de Trabalho de Desenvolvimento do G20 foi criado em 2010 com o objetivo de estabelecer uma agenda de desenvolvimento e redução da pobreza no G20, que reúne as 19 principais economias do mundo, a União Europeia e a União Africana. O Brasil preside o grupo desde 1º de dezembro de 2023, com mandato até 30 de novembro de 2024.

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