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Número de focos de incêndio no Pantanal aumenta após chegar a zero; 61 pontos de calor registrados

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Agentes da Polícia Federal (PF) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) identificaram que pelo menos 30 incêndios no Pantanal de Mato Grosso do Sul foram causados por ação humana somente neste ano. Após a redução a zero, o número de focos de incêndio voltou a aumentar na região. Nesta segunda-feira, 61 pontos de calor foram registrados por satélites.

As informações foram obtidas após peritos da PF e do Ibama visitarem os locais de ignição, que são áreas com temperatura mínima onde ocorre combustão e podem evoluir para incêndios. O portal g1 divulgou que o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) possui 11 inquéritos abertos para investigar a autoria dos incêndios na região pantaneira.

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Com base em imagens de satélites e na perícia em campo, a PF conseguiu identificar que a ação humana está por trás dos incêndios. Os responsáveis podem enfrentar sanções criminais e ser obrigados a arcar com os custos de recuperação das áreas afetadas. A perícia técnica indicou que os ventos ajudaram a espalhar as chamas para outras propriedades privadas.

Os dados coletados serão encaminhados ao MPMS, que deve iniciar investigações civis sobre os casos. A seguir, um gráfico mostra a evolução dos focos de fogo no bioma ao longo deste ano:

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**Focos de fogo no Pantanal, em 2024**

Altas temperaturas e baixa umidade favorecem a propagação das chamas.

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– Janeiro: 310
– Fevereiro: 737
– Março: 176
– Abril: 94
– Maio: 246
– Junho: 2.639
– Julho: 559

O fogo tem devastado o bioma por mais de três meses, destruindo mais de 794 mil hectares e resultando em significativo impacto ambiental e morte de animais. A área destruída representa pouco mais de 5% do território pantaneiro, conforme dados do programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

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Dos 30 locais identificados pela PF, 12 estão localizados em áreas de fazendeiros no Pantanal, que estão sendo investigados pelo MPMS por serem proprietários de imóveis rurais de onde se originaram focos de incêndio que afetaram o bioma.

De acordo com o órgão, as causas dos incêndios ainda não foram identificadas. Caso se prove que houve incêndio intencional, os proprietários podem ser responsabilizados por crimes ambientais.

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A investigação inicial foi conduzida pelo MPMS, com a assistência de um grupo criado para apoiar investigações sobre incêndios ilegais no Pantanal. Promotores utilizam satélites para monitorar e identificar os pontos de fogo.

Provocar incêndios em matas e florestas é considerado uma infração e crime ambiental. Além de autuações, os responsáveis podem ser multados e enfrentar penas de reclusão superiores a cinco anos.

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