O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, condenou a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, em meio à indignação sobre uma cena que críticos alegam ter feito uma paródia da famosa pintura de Leonardo da Vinci, “A Última Ceia”.
Em entrevista ao programa “The Ingraham Angle”, Trump descreveu a cerimônia como “uma desgraça”. Segundo ele, o espetáculo foi desrespeitoso e inadequado. A cena em questão mostrava dançarinos, incluindo alguns vestidos com trajes de drag, ao redor de uma mesa que lembrava a última ceia entre Jesus e seus discípulos.
A Conferência dos Bispos Franceses também criticou a cerimônia, afirmando que ela continha “cenas de zombaria e escárnio ao Cristianismo”.
O presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, também se manifestou contra a cena em uma postagem na plataforma X, afirmando que “a zombaria da Última Ceia foi chocante e insultante para os cristãos em todo o mundo que assistiram à abertura dos Jogos Olímpicos”. Ele acrescentou que “a guerra contra nossa fé e valores tradicionais não tem limites hoje em dia, mas sabemos que a verdade e a virtude sempre prevalecerão”.
Thomas Jolly, diretor da cerimônia de abertura, explicou à emissora francesa BFMTV que “A Última Ceia” não foi sua inspiração para a cena criticada. Jolly afirmou que a cerimônia visava celebrar a mitologia grega com uma representação de Dionísio, deus da celebração e do vinho, e Sequana, a deusa do rio Sena. Ele enfatizou que seu objetivo era criar uma cerimônia que reparasse, reconciliaria e reafirmasse os valores da República Francesa: liberdade, igualdade e fraternidade.
Trump disse que, se estivesse nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028 e pudesse influenciar os organizadores, não permitiria uma representação como a feita na cerimônia de Paris. “Não teremos uma Última Ceia como foi retratada naquela noite”, afirmou Trump ao apresentador Laura Ingraham. Ele concluiu que, apesar de ser aberto e receptivo a diversas ideias, achou a apresentação “terrível” e “uma desgraça”.