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Costa Rica Oferece Asilo a María Corina Machado, Edmundo González e Refugiados na Embaixada da Argentina

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Na terça-feira, o Governo da Costa Rica anunciou a oferta de asilo político para os líderes opositores Edmundo González Urrutia e María Corina Machado, após Nicolás Maduro ter solicitado, horas antes, que a Justiça agisse contra eles. A oferta se estende também aos refugiados na Embaixada da Argentina no país, que estão sendo perseguidos pelo regime.

 

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O Ministro de Relações Exteriores e Culto, Arnoldo Andre Tinoco, em um vídeo, declarou: “O Governo da República anuncia que estamos dispostos a conceder asilo político e refúgio na Costa Rica, tanto a María Corina Machado quanto a Edmundo González, e a todos os demais perseguidos políticos na Venezuela, especialmente aqueles que estão refugiados na Embaixada da Argentina em Caracas.”

Mais cedo, durante uma coletiva de imprensa realizada por Maduro, em uma reunião conjunta com o Conselho de Estado e Defesa da Nação, ele acusou os políticos de serem responsáveis pela situação no país. “Faço de Edmundo González Urrutia o responsável por tudo o que está acontecendo na Venezuela, pela violência criminal, pelos criminosos, pelos feridos, pelos mortos, pela destruição. Você será o responsável direto, Edmundo González Urrutia e María Corina Machado”, afirmou Maduro. Ele também prometeu que “não haverá impunidade”.

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As declarações ocorreram em um dia de grande tensão nas ruas de todo o país, onde já foram registrados 11 mortos devido às ações das forças de segurança do regime e o sequestro de vários colaboradores próximos à oposição. O partido Voluntad Popular denunciou o sequestro de seu coordenador político nacional, Freddy Superlano, e alertou a comunidade internacional sobre a escalada repressiva do regime de Maduro contra os ativistas da causa democrática.

Mais tarde, foi confirmado que Ricardo Estévez, técnico do partido de Machado, Vente Venezuela, foi sequestrado na manhã de terça-feira ao sair de casa em El Cafetal, Caracas. Um vídeo mostrou sua caminhonete sendo abordada por veículos sem placas, onde um grupo de pessoas o forçou a sair do carro e o levou detido.

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A situação dos asilados na Embaixada da Argentina também foi abordada no comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Costa Rica. Seis venezuelanos estão refugiados na sede diplomática desde março deste ano, após o regime atacar a Embaixada e ameaçar a segurança dos refugiados.

A situação se agravou após a reeleição controversa de Maduro e as tensões internacionais, levando o governo de Javier Milei a buscar uma solução segura para os opositores. A companhia elétrica estatal venezuelana, Corpoelec, cortou o fornecimento de energia para a embaixada com o objetivo de intimidar e pressionar os refugiados. O chavismo também deu um prazo de três dias para que todos os diplomatas argentinos deixem o país, mas continua negando a concessão de salvoconducto para os seis venezuelanos.

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Atualmente, a Ministra de Relações Exteriores, Diana Mondino, está negociando com Paraguai e El Salvador para encontrar uma solução, embora não se descarte a possibilidade de buscar refúgio em um terceiro país fora da Convenção de Asilo Diplomático, já que alguns países, como Costa Rica, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai, romperam recentemente relações com Caracas.

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