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Oposição Denuncia Tortura de Freddy Superlano pelo ditadura de Maduro

Foto: REprodução

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O partido político Voluntad Popular denunciou na noite desta terça-feira (30) que o regime de Nicolás Maduro está torturando Freddy Superlano, o líder opositor que foi sequestrado pela polícia política da ditadura.

Em um comunicado divulgado nas redes sociais, a organização afirmou que “devemos denunciar ao país neste momento que recebemos informações de fontes vinculadas ao chavismo sobre a prática de torturas contra nosso Coordenador Político Nacional Freddy Superlano, com o objetivo de forçá-lo a confessar o falso plano montado por porta-vozes do regime como Tarek William Saab”.

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O partido também fez um apelo à ONU e ao Alto Comissário para Direitos Humanos, Volker Türk, para “ajudarem a verificar o estado de saúde de nosso irmão Freddy e para que seus familiares e advogados possam vê-lo e confirmar sua integridade física”.

“Estamos muito preocupados com a repetição de práticas catalogadas como crimes de lesa-humanidade que estão sendo investigadas pela Corte Penal Internacional. Dois lembretes: Fazer política NÃO é crime. Os crimes de lesa-humanidade NÃO PRESCREVEM”, concluiu o comunicado.

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Um grupo de pessoas identificadas como “funcionários encapuzados” deteve nesta terça-feira o ex-deputado opositor de Voluntad Popular Freddy Superlano e dois de seus colaboradores, de acordo com a denúncia do partido Vente Venezuela (VV) nas redes sociais, que compartilhou um vídeo mostrando a detenção em um veículo.

“Alertamos a comunidade internacional sobre esta nova onda de detenções contra líderes políticos na Venezuela”, disse o VV nas redes sociais, onde se ouvem vaias e gritos de pessoas em repúdio à detenção do antichavista e seus companheiros.

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Mais cedo, a esposa do líder opositor denunciou que seu marido e sua equipe foram sequestrados pelo regime de Nicolás Maduro por defender a vontade popular.

“Hoje, Freddy e sua equipe foram vilmente sequestrados pelo regime apenas por defender o que todos conhecem e o que toda a Venezuela deseja: que seja respeitada a vontade do povo, que sejam respeitados os resultados que deram a Edmundo González Urrutia como presidente eleito”, afirmou em um vídeo divulgado nas redes sociais.

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O parlamentar Juan Pablo Guanipa também se pronunciou contra as torturas cometidas pelo regime chavista contra Superlano e exigiu sua imediata liberação.

“Isto é um crime de lesa-humanidade e tais delitos não prescrevem. Exigimos sua liberação imediata e acesso para confirmar sua integridade física”, denunciou nas redes sociais.

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Superlano foi deputado da Assembleia Nacional (AN) que venceu as eleições legislativas de 2015, com mandato estendido desde 2016, quando o Parlamento foi instalado, até 2021.

O opositor foi candidato nas eleições regionais de 2021 pelo estado de Barinas — berço de Hugo Chávez — e venceu por uma margem estreita, resultado que foi anulado com o argumento de que o antichavista estava inelegível, uma versão que gerou dúvidas, já que Superlano havia se inscrito no Conselho Nacional Eleitoral (CNE) para disputar as eleições.

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As eleições foram repetidas por ordem das autoridades competentes, e a oposição venceu novamente, desta vez com o candidato Sergio Garrido, atual governador do estado, tradicionalmente chavista.

No momento, as razões para sua detenção são desconhecidas.

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(Com informações da EFE e AFP)

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