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Irã diz que líder do Hamas foi morto por projétil de curto alcance

A Guarda Revolucionária do Irã anunciou neste sábado (3) que Ismail Haniyeh, líder político do Hamas, foi morto em um ataque com projétil de “curto alcance” em sua residência em Teerã. Haniyeh havia chegado à capital iraniana para participar da posse do presidente Massoud Pezeshkian, realizada um dia antes do ataque.

“Esta operação terrorista foi realizada com o disparo de um projétil de curto alcance, com uma ogiva de quase 7 kg, lançado de fora do local onde os hóspedes estavam alojados. A forte explosão resultou na morte de Haniyeh e de seu guarda-costas”, declarou a Guarda Revolucionária em comunicado divulgado pela agência estatal Irna.

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O grupo acusou Israel de ser o responsável pelo ataque, alegando que o governo dos Estados Unidos apoiou a ação. Prometendo retaliação, a Guarda Revolucionária afirmou que a resposta será “severa e ocorrerá em um momento, local e de maneira apropriados”.

O governo israelense, no entanto, não reivindicou a autoria do ataque. Recentemente, as autoridades israelenses confirmaram a morte de Mohammed Deif, chefe da ala militar do Hamas e suposto mentor dos ataques de 7 de outubro em Israel. Deif foi alvo de um bombardeio no sul da Faixa de Gaza em 13 de julho.

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A morte de Haniyeh aumenta a preocupação da comunidade internacional com a possibilidade de expansão do conflito entre Hamas e Israel. O conflito iniciado após o ataque de 7 de outubro já resultou em mais de 35 mil mortos, quase 80 mil feridos na Faixa de Gaza e cerca de 2 milhões de deslocados.

O Ministério das Relações Exteriores da Turquia condenou o assassinato de Haniyeh, responsabilizando Israel. A Turquia advertiu que o ato pode escalar a guerra em Gaza para uma escala regional, e criticou o governo do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu por não buscar a paz.

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Os Estados Unidos também se manifestaram sobre o incidente. O secretário de Defesa, Lloyd Austin, declarou que não possuía detalhes sobre o assassinato, mas expressou a esperança de que a expansão da guerra possa ser evitada. “Faremos tudo o que for possível para evitar que o conflito se alastre para toda a região”, afirmou.

China, Jordânia e Líbano também condenaram o assassinato, alertando que a ação pode levar a “mais tensão e caos na região”. A diplomacia brasileira também se posicionou contra o ataque, destacando que “tais atos não contribuem para a busca por estabilidade e paz duradouras no Oriente Médio”.

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