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Galípolo diz que frustrou expectativas de brigas com Campos Neto: ‘Esperavam um reality show’

Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza sabatina de indicado para exercer o cargo de presidente do Banco Central do Brasil. Mesa: indicado para exercer o cargo de presidente do Banco Central do Brasil (BC), Gabriel Muricca Galípolo. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

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Nesta terça-feira (8), a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado realizou uma sabatina com Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a presidência do Banco Central (BC). Durante o evento, Galípolo afirmou que, ao assumir a Diretoria de Política Monetária, “frustrou as expectativas” de quem esperava um ambiente de conflitos dentro da autarquia.

“Esperavam que eu fosse promover um ‘reality show’ com brigas ao entrar no BC, mas minhas relações são as melhores possíveis tanto com o presidente Lula quanto com Roberto [Campos Neto]”, declarou o economista, ironizando as expectativas de tensão.

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Indicado para substituir Roberto Campos Neto, atual presidente da instituição, Galípolo destacou que sempre teve um bom relacionamento com ambos. “Sempre fui muito bem tratado pelos dois e não tenho queixas a fazer sobre o tratamento recebido”, acrescentou.

Na ocasião, ele também destacou que o presidente Lula lhe assegurou liberdade para tomar decisões à frente da autarquia, com um foco específico no interesse do povo brasileiro. “O presidente garantiu que eu teria total autonomia para atuar em prol do Brasil”, disse Galípolo.

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Apostas no radar, mas fora da regulação do BC

Durante a sabatina, os senadores questionaram Galípolo sobre o crescente mercado de apostas no país, que registrou um aumento de mais de 200% nas transferências feitas para plataformas de apostas desde janeiro. Sobre o tema, o indicado à presidência do BC foi categórico: “O Banco Central não tem qualquer atribuição sobre a regulação de bets. Nossa preocupação está focada no impacto disso no consumo, no endividamento das famílias e na atividade econômica do país.”

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Segundo ele, a autoridade monetária concentra seus esforços em entender como essa nova dinâmica econômica influencia questões como o endividamento das famílias e a inflação.

Indicação aprovada por unanimidade

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Após a sabatina, a CAE aprovou por unanimidade a indicação de Galípolo, com 26 votos favoráveis e nenhum contrário. A indicação de Lula segue agora para o plenário do Senado, em regime de urgência, onde deverá ser apreciada ainda nesta tarde.

Se aprovado, Gabriel Galípolo assumirá o cargo de presidente do Banco Central a partir de 1º de janeiro de 2025, com mandato previsto até o final de 2028. Atualmente, ele ocupa a posição de diretor de Política Monetária da instituição.

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