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Nesta quinta-feira (04), o governo de São Paulo (SP) informou que duas grávidas, cinco crianças e cinco adolescentes foram diagnosticados com a varíola dos macacos (monkeypox) no Estado e estão em isolamento.
Embora o vírus tenha se espalhado mais rapidamente entre homens gays e bissexuais, especialistas alertam que a contaminação pode migrar para outros grupos.
Apesar de a letalidade da doença ser considerada baixa, de um modo geral, e a maioria dos casos não precisar de internação, o risco é maior para grávidas, crianças com menos de 8 anos de idade e pessoas imunodeprimidas, como pacientes com câncer e transplantados.
Na semana passada, o Brasil registrou a primeira morte pela doença, de um paciente imunossuprimido.
Hoje, SP anunciou um plano de enfrentamento da doença. As medidas incluem deixar 93 hospitais e maternidades de retaguarda, ampliar a testagem e vigilância genômica nas redes pública e privada e criar um protocolo especial de atenção às gestantes que se infectarem.
De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado, esse hospitais serão referência e receberão os casos mais graves com necessidade de internação e leitos de isolamento ou UTI.