Sociedade

Campanha recria foto e retrata Machado de Assis negro

Uma campanha da Faculdade Zumbi dos Palmares propõe uma reparação história a respeito de um dos mais importantes nomes da literatura brasileira. “Machado de Assis era um homem negro. O racismo o retratou como branco. É hora de reparar essa injustiça”, diz o site do projeto ‘Machado de Assis Real’. Por causa da ação, o nome do escritor entrou para os assuntos mais comentados do Twitter Brasil neste 1º de maio, quando também comemora-se o Dia da Literatura Brasileira.

A página da ação também traz um abaixo-assinado “para que as editoras e livrarias deixem de imprimir, publicar e comercializar livros em que o escritor aparece embranquecido e substitua a imagem preconceituosa pela foto de Machado de Assis real”.

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Leia o texto de divulgação da campanha na íntegra:

Machado de Assis. O maior nome da história da literatura brasileira. Jornalista, contista, cronista, romancista, poeta, teatrólogo. E o que poucos sabem: negro. O racismo no Brasil escondeu quem ele era por séculos.

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Sua foto oficial, reproduzida até hoje, muda a cor da sua pele, distorce seus traços e rejeita sua verdadeira origem. Machado de Assis foi embranquecido para ser reconhecido. Infelizmente.

Um absurdo que mancha a história do país. Uma injustiça que fere a comunidade negra. Já passou da hora de esse erro ser corrigido.

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No mês do Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor, finalmente, será. Uma foto do Machado de Assis real está disponível aqui no site, para ser colada sobre a foto antiga, preconceituosa.

Uma errata histórica feita para impedir que o racismo na literatura seja perpetuado. Para encorajar novos escritores negros. Para dar a chance de a sociedade se retratar com o maior autor do Brasil. E para que todas as gerações reconheçam a pessoa genial e negra que ele foi.

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Que cada estante deste país possa ter um livro de Machado de Assis corrigido. A história agradece.

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