Uma pesquisa realizada pela Ipsos em 31 países, envolvendo mais de 24.000 pessoas, revelou que a satisfação em um relacionamento romântico varia de acordo com a idade, estado civil e nível de renda.
De acordo com a pesquisa global, a chave para a felicidade no amor está em ter um bom relacionamento com o parceiro, sentir-se amado e desfrutar da vida sexual. Esses são os três aspectos que mais satisfizeram os entrevistados em todo o mundo. Em média, 83% relataram estar satisfeitos com seu relacionamento, seja casados ou em outro tipo de vínculo. Os millennials, nascidos entre 1980 e 1995, destacaram-se como os mais otimistas em relação à sua situação amorosa geral.
Ao analisar a satisfação sexual por faixa etária, o estudo revelou que, globalmente, as pessoas entre 45 e 49 anos são as mais satisfeitas, com 64% declarando tal satisfação. Os jovens com menos de 35 anos também apresentaram alto índice, com 62%. Por outro lado, os maiores de 50 anos registraram uma taxa de satisfação de 59%.
A pesquisa, intitulada Global Love Life Satisfaction da Ipsos, incluiu entrevistados de vários países latino-americanos, como Argentina, México, Colômbia, Peru, Chile e Brasil. A satisfação com o cônjuge ou parceiro variou, com destaque para a Tailândia, onde 92% dos entrevistados expressaram contentamento.
O estudo também revelou uma relação direta entre a satisfação e a renda, indicando que aqueles com maiores ganhos são mais propensos a declarar satisfação em seus relacionamentos. Por exemplo, 85% das pessoas em lares de renda mais alta afirmaram estar satisfeitas com seus cônjuges ou parceiros, em comparação com 78% em lares de renda mais baixa.
Apesar de aproximadamente 74% das pessoas em todo o mundo se declararem satisfeitas por se sentirem amadas, a pesquisa destacou que cerca de 30% não estão satisfeitas com sua vida romântica ou sexual. México e Índia lideram as respostas positivas, com 76% de satisfação em ambos os países.
Os resultados mostraram que, em média, os casados ou em relacionamentos sérios são significativamente mais propensos (74%) a declarar satisfação com sua vida romântica ou sexual em comparação com os solteiros (52%). A pesquisa também desmistificou o estereótipo de que estudantes universitários solteiros têm uma vida romântica mais satisfatória, indicando que os millennials, em geral, são a geração mais satisfeita nesse aspecto.