Vida e Estilo

O Impacto da Inteligência Artificial na Busca pelo Amor: Estudo Revela Mudanças nas Estratégias de Perfis em Aplicativos de Relacionamento

Imagem ilustrativa gerada pelo Gazeta Brasil

Conhecer outra pessoa através das redes sociais tornou-se a opção mais frequente. Jovens pertencentes à geração Z (aqueles que nasceram plenamente na era digital) e adultos maduros estão se animando a criar perfis e compartilhá-los nas aplicações escolhidas.

A corte virtual ou conquista tem suas regras, começando pela criação do perfil, ou seja, um perfil que seja o mais atraente possível.

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No entanto, chamar a atenção, ser selecionado para um “like”, requer paciência, tolerar a decepção e, para aqueles que subestimam seu poder de atração, não cair na arrogância de acreditar que podem tudo. Até os mais atraentes precisam reformular sua apresentação, seja para procurar contatos sexuais ou a busca mais ambiciosa: um relacionamento romântico.

Para os novatos, a preparação de um perfil geralmente é um problema: o que colocar? Estou parecendo ridículo? A foto me representa? Devo ser sincero ou posso mentir ou ocultar? Até que ponto devo compartilhar dados da minha vida? Como transmitir uma imagem de espontaneidade e não parecer artificial?

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A conquista virtual sexual é mais direta e decidida, pode-se dizer coisas mais sugestivas e picantes sem que ninguém se escandalize, no máximo o usuário é bloqueado e segue adiante.

Existem formas de se expressar, de atrair: de acordo com a orientação sexual (os códigos da homossexualidade masculina são mais diretos em aplicativos como Grindr, enquanto na orientação assexual estão focados em outras áreas não sexuais), de acordo com o estado civil (solteiros, em relacionamento, casados em traição), de acordo com o objetivo (sexo, amizade, relacionamento), de acordo com a faixa etária, de acordo com características individuais (corpo, gostos, inteligência, romantismo, etc.).

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As aplicações são uma grande vitrine de oferta e demanda. E há opções para todos os gostos.

Os solteiros em busca de relacionamentos são um grupo especial. “Os aplicativos não são para encontrar um parceiro, mas ainda assim continuo tentando”. Este grupo de desejantes é o que mais precisa adaptar seu perfil ao ritmo das mudanças sociais e, recentemente, tecnológicas. Se, como comentam, a IA veio para ficar (e cada vez mais tem influências na vida cotidiana), já se está pensando em aproveitá-la para criar perfis mais eficazes.

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De acordo com o estudo “Solteiros na América”, realizado em 2023 pela associação entre o Instituto Kinsey e o Match para esse fim, avaliando uma amostra de mais de 5.000 solteiros entre 18 e 77 anos, conclui-se que 6% das pessoas solteiras e 14% das pessoas online usaram a IA para melhorar seus encontros. Os solteiros que usaram a IA relatam melhores resultados em termos de compatibilidade de perfil e uma escolha mais rápida.

Para que a IA é usada?

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Os entrevistados responderam que usam a IA para escrever seus perfis (43%) e para escrever as primeiras frases (37%). A preocupação em melhorar a “carta de apresentação” ainda é o mais importante, parece que uma vez que essa barreira é superada, as coisas fluem melhor, pelo menos em termos de virtualidade (a presença física potencializa ou quebra o encanto causado pela distância).

Embora timidamente as pessoas estejam se aproximando da IA, nem todos se sentem confortáveis em usá-la. Uma coisa é usar com motivos científicos, por exemplo, e outra é para assuntos humanos, de relacionamento, onde se valoriza a autenticidade pessoal.

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Embora o uso da IA para cortejo esteja apenas começando, há resistências. O mesmo estudo de 2023 revela que 50% dos entrevistados recusariam possíveis parceiros se descobrissem que usaram IA para alterar seus perfis, e 39% se oporiam a que seus parceiros usassem IA para cada conversa. Não apenas pela alteração de seus perfis (seria como usar filtros nas fotos), mas também por subestimar a capacidade de criar um perfil próprio, o que cada um tem a dizer, com erros ou não.

Não é só sobre sexo
O estudo “Solteiros na América” também abordou outros temas, especialmente as preocupações dos solteiros em outras áreas. E, embora o estudo tenha sido realizado nos EUA, seus resultados podem ser extrapolados para este país.

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Pelo segundo ano consecutivo, “Solteiros na América” revelou que 73% dos solteiros estão preocupados com finanças e inflação. Por outro lado, 59% dos jovens da geração Z, entre 18 e 27 anos, destacaram como o estresse influencia a libido e 45% trabalharam em saúde mental no último ano.

Os solteiros também estão aprendendo a reconhecer sinais de alerta que podem tornar o relacionamento problemático: má comunicação, infidelidade, falta de confiança e imaturidade emocional.

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E para encerrar, 41% relataram ter se apaixonado por alguém que inicialmente não acharam atraente. As primeiras impressões nem sempre são verdadeiras.

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