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Nova pesquisa indica que relações sólidas entre irmãos promovem felicidade na terceira idade

Foto de Yogii Surya Pangestu via pexels

A importância das relações fraternais para a saúde emocional a longo prazo foi destacada por uma recente pesquisa publicada no Journal of Family Psychology. De acordo com o estudo, desenvolver um vínculo caloroso e próximo com os irmãos durante a vida adulta inicial pode ser um indicador de maior felicidade na velhice, associando-se a níveis mais baixos de solidão, ansiedade e depressão.

Megan Gilligan, professora associada de desenvolvimento humano e ciência familiar na Universidade de Missouri, liderou a equipe que analisou os dados de centenas de participantes do Projeto de Transições Familiares, descobrindo que aqueles que relataram maiores níveis de proximidade com seus irmãos aos 23 anos, mostravam menores sintomas de ansiedade e depressão aos 41 anos. Além disso, a pesquisa sugere que conflitos entre irmãos nessa idade poderiam prever emoções negativas na meia-idade.

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A NPR apontou que o estudo também revela como as relações entre irmãos desempenham um papel crucial no bem-estar emocional, inclusive sobre as relações estabelecidas com parceiros, amigos e colegas.

Identificou-se também um ponto de viragem na dinâmica fraterna por volta dos 23 anos, quando as relações tendem a estabilizar e amadurecer, deixando para trás as dinâmicas de poder e rivalidade típicas da infância e adolescência. Essa evolução é fundamental para promover um apoio emocional duradouro.

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Além disso, outra pesquisa citada por Gilligan, focada em analisar as relações entre irmãos na terceira idade, descobriu que indivíduos que relataram ter laços afetuosos com seus irmãos experimentavam menos solidão. Este estudo também destacou que as relações entre irmãs tendem a ser mais calorosas em comparação com as estabelecidas entre irmãos ou entre pares de gêneros diferentes.

Apesar das flutuações naturais que podem ocorrer nas relações entre familiares, Gilligan enfatizou a importância de ativamente buscar fortalecer esses laços. “Não é uma boa estratégia deixar isso passar”, afirmou, sugerindo que reconhecer e trabalhar na história fraternal e na dinâmica é crucial.

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Ellen Langer, professora de psicologia em Harvard, concordou com a importância de dar um passo atrás e tentar ver a situação do ponto de vista do irmão, promovendo a compreensão e a paciência para superar os desacordos.

No contexto do cuidado de pais idosos, um desafio comum enfrentado pelos irmãos adultos, Gilligan destacou a necessidade de estabelecer linhas claras de comunicação. “A divisão do cuidado é uma das maiores fontes de conflito”, indicou, recomendando a configuração de mensagens de texto diárias ou chamadas semanais para coordenar o cuidado e reduzir o estresse.

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Essas estratégias não apenas ajudam a antecipar e planejar as necessidades dos pais, mas também a fortalecer os laços fraternos, facilitando a colaboração e o apoio mútuo.

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