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A sexóloga e jornalista Jessica Toscano revelou à Daily Mail, neste sábado, os segredos para alcançar 15 tipos diferentes de orgasmos, destacando como a experiência pode ser mais do que apenas um “ato sexual”. De acordo com Toscano, um bom orgasmo tem o poder de “reprogramar” o cérebro, liberando substâncias químicas que aumentam o prazer e a conexão entre os parceiros, como a dopamina e a oxitocina, além de trazer benefícios para a saúde mental.
Toscano explica que, frequentemente, seus clientes a procuram com o desejo de ter experiências sexuais mais frequentes e prazerosas. “Eles costumam se surpreender quando eu pergunto qual tipo de orgasmo estão buscando”, contou a sexóloga.
A visão comum sobre o orgasmo é que ele é o clímax de um ato sexual, normalmente associado à contração dos músculos da região genital e à liberação de substâncias que causam prazer. Embora o orgasmo masculino, com a ejaculação, seja amplamente reconhecido, o orgasmo feminino ainda é um mistério para muitos especialistas, que continuam investigando sua complexidade, influenciada por fatores físicos, emocionais e psicológicos.
“Apesar de anos de pesquisa, os cientistas ainda lutam para entender completamente as complexidades do prazer sexual feminino, que pode variar muito de mulher para mulher”, disse Toscano.
A sexóloga também abordou os orgasmos que não estão relacionados ao ato sexual, como o famoso “sonho molhado” que muitos têm durante a adolescência.
Os 15 tipos de orgasmo, segundo Toscano, são:
- Clitoriano
Localizado no topo da vulva, o clitóris é uma das áreas mais sensíveis do corpo feminino, com mais de 10.000 terminações nervosas. - Vaginal
O orgasmo vaginal é alcançado por estimulação interna. Aproximadamente 20% das mulheres conseguem atingir esse tipo de clímax, considerado eufórico por Toscano. - Cervical
Quando estimulada, a região do colo do útero pode provocar um orgasmo mais profundo que os vaginais ou clitorianos, ativando uma parte diferente do cérebro. - Ponto G
Apesar de ser um tema controverso entre os especialistas, o ponto G, identificado há quase 100 anos pelo médico alemão Ernst Gräfenberg, continua sendo uma zona erógena importante para muitas mulheres. - Ejaculação feminina
Conhecida também como “squirting”, esse fenômeno ocorre quando algumas mulheres liberam uma mistura de urina e secreções durante um pico de prazer. - Próstata
O “ponto G masculino”, encontrado na próstata, é capaz de induzir orgasmos no homem por meio de massagem nessa região. - Anal
A estimulação da região anal pode resultar em contrações musculares na pelve que intensificam o orgasmo, com alguns relatando clímax mais duradouros. - Mamilo
Algumas mulheres experimentam o “orgasmo do mamilo”, que, embora não seja tão comum quanto outros tipos de prazer sexual, pode ser intenso quando combinado com outras formas de estímulo. - Misto
A estimulação simultânea de diferentes zonas erógenas pode intensificar o prazer, ativando mais áreas do cérebro ao mesmo tempo. - Múltiplos
Enquanto é difícil para os homens, que têm dificuldade em atingir múltiplos orgasmos seguidos, as mulheres possuem a capacidade de ter orgasmos múltiplos sem perder intensidade. - Erogênico
Estimulação de zonas erógenas, como o pescoço, lábios e parte interna da coxa, pode provocar prazer intenso sem a necessidade de estimulação genital. - Energético
Este tipo de orgasmo não envolve estimulação física, mas sim uma onda de energia sexual que percorre o corpo, gerando prazer intenso. - Exercício
Algumas pessoas experimentam orgasmos enquanto praticam exercícios físicos, principalmente quando os músculos abdominais são ativados, um fenômeno mais comum durante a adolescência. - Amamentação
Embora não seja sexual, a amamentação pode proporcionar sensações agradáveis para algumas mulheres, especialmente em contextos não ligados à maternidade, como acontece em relações consensuais dentro da comunidade kink. - Sono
Os “sonhos molhados” são uma forma de orgasmo energético, onde o corpo experimenta prazer sem estimulação física direta. Embora associados à puberdade, esses sonhos sexuais podem ocorrer ao longo de toda a vida, disparando hormônios que induzem orgasmos durante o sono.
Jessica Toscano reforça que a experiência do orgasmo é única e pode ser explorada de diversas maneiras, podendo trazer benefícios tanto para a saúde física quanto para a conexão emocional entre os parceiros. Ela conclui que, com a exploração dessas diferentes formas de prazer, muitas pessoas podem enriquecer sua vida sexual e emocional.