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O deputado federal Filipe Barros (PL-PR) afirmou durante seu depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro que o tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, está preso apenas porque não é traficante. O parlamentar também criticou os inquéritos conduzidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, comparando-os a um estômago de elefante.
“Cabe tudo, parece um estômago de elefante”, disse o parlamentar sobre os inquéritos de Alexandre de Moraes.
Mauro Cid encontra-se preso desde o dia 3 de maio sob acusações de fraude de cartões de vacinação e está sendo investigado em oito inquéritos, incluindo suspeitas de envolvimento na incitação a atos de vandalismo contra prédios públicos em Brasília. Durante o seu depoimento na CPMI, ele aproveitou o tempo concedido para falar sobre sua trajetória nas Forças Armadas. Segundo ele, durante os quatro anos em que atuou como ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, suas atribuições se limitavam ao assessoramento e secretariado executivo, sem qualquer interferência em decisões.