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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que ocorre uma “revolução silenciosa” com privatizações, marcos regulatórios e cortes de gastos no Brasil, e que a arrecadação brasileira segue subindo apesar dos avanços da variante ômicron.
O ministro falou em participação no CEO Conference, evento do BTG Pactual que teve início nesta terça-feira (22).
Guedes disse que houve corte de despesas de um lado, após a expansão fiscal em 2020, e investimentos via privatizações e leilões de outros.
Para o ministro da Economia, neste cenário, o Brasil “está condenado a crescer” na próxima década, devido a, segundo ele, mais de 800 bilhões de reais em investimentos previstos para os próximos 10 ou 12 anos diante das privatizações e marcos regulatórios, como no setor de gás.
Nas perspectivas deste ano, o ministro adiantou que houve alta na arrecadação em fevereiro e que a atividade econômica segue positiva – os dados de fevereiro serão divulgados oficialmente nesta semana.
A arrecadação foi a maior em duas décadas no ano passado, puxada pela reabertura econômica e altas no preço dos combustíveis e energia elétrica,
Mas com combinação entre inflação e juros altos, a previsão é que o Brasil tenha crescimento do PIB de 0,3% em 2021, abaixo de outros países do mundo.
As projeções para inflação também seguem subindo, hoje em 5,56% para 2022 no boletim Focus e acima da meta do Banco Central, apesar das altas recentes na taxa Selic.
“Eu acho que todo mundo vai passar o ano fazendo revisão para cima”, disse Guedes.