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Autoridades da Turquia, Finlândia e Suécia se reúnem nesta segunda-feira (20) em Bruxelas para discutir a adesão dos países nórdicos à Otan. Autoridades das nações oficializaram o pedido de entrada na aliança militar. Entretanto, os países estão sendo vetados pela Turquia.
O presidente turco, Recep Erdogan, expressou preocupação com a entrada de Suécia e Finlândia na organização. Erdogan acusa a Suécia de abrigar militantes do PPK (Partido Trabalhista do Curdistão), considerado uma organização terrorista na Turquia.
Na tentativa de reverter o veto, autoridades suecas e finlandesas tentam dialogar na tentativa de considerar as preocupações apontadas por Erdogan.
O porta-voz do governo turco, Ibrahim Kalin, disse que as negociações não vão avançar até que os países se comprometam a acabar com os grupos terroristas. “Se o governo sueco não tomar medidas para acabar com as ações do grupo terrorista PKK em seu país, é improvável que as negociações progridam para o processo de adesão de Estocolmo à Otan”, disse Kalin no sábado (18) à imprensa.
No domingo, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que considera as preocupações turcas, mas não falou em uma solução para o problema.
Para que algum novo integrante entre na Otan, é necessário que todos os 30 países-membros concordem. Porém, a atitude da Turquia coloca em dúvida a possibilidade de aprovação.