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Pelo menos 18 pessoas morreram em combates entre duas facções dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) pelo controle de uma área de tráfico de drogas na floresta no Sul da Colômbia, disse o ministro da Defesa, Iván Velásquez (foto), nesta segunda-feira (21).
Os confrontos aconteceram no fim de semana em uma área rural da província de Putumayo, na fronteira com o Equador e o Peru.
O incidente é o de maior número de mortos em combates entre grupos armados ilegais desde que o presidente Gustavo Petro assumiu o cargo em agosto como o primeiro líder de esquerda da Colômbia.
“Pessoas da população recolheram cadáveres e os levaram para o cemitério. Dezoito pessoas morreram nos confrontos, não há relatos de pessoas da comunidade, embora algumas famílias tenham sido deslocadas”, disse Velásquez a repórteres.
Petro prometeu trazer “paz total” para a Colômbia ao encerrar um conflito armado interno sangrento de quase seis décadas que deixou pelo menos 450 mil mortos entre 1985 e 2018.
Os negociadores de seu governo iniciarão conversações de paz com os rebeldes de esquerda do Exército de Libertação Nacional (ELN) ainda hoje.
Um acordo de paz assinado em 2016 permitiu que mais de 13 mil membros das Farc de esquerda se reintegrassem à vida civil e formassem um partido político legal.
No entanto, algumas facções das Farc nunca aceitaram o acordo e ex-líderes que o assinaram formaram um grande grupo dissidente em 2019, alegando traição das condições do acordo por parte do Estado.
Petro disse que seus planos de paz incluem líderes das Farc que abandonaram o acordo de seu grupo, além de sentenças reduzidas para gangues criminosas que se rendam.
Fontes de segurança estimam que existam cerca de 2,4 mil dissidentes das Farc e afirmam que os grupos estão envolvidos com o narcotráfico e a mineração ilegal.