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A presidente do partido de centro-direita argentino Proposta Republicana (Propuesta Republicana), Patricia Bullrich, fez uma apresentação neste domingo (22) ao Drug Control Administration (DEA), órgão do governo americano que atua no combate ao tráfico de drogas, para pedir a prisão de Nicolás Maduro. O ditador venezuelano deve chegar na Argentina na próxima terça-feira (24) para participar da Cúpula da CELAC.
“Estou firmemente convencida de que é fundamental colocar em funcionamento os mecanismos legais que tornem efetiva a detenção de Maduro , não apenas pelo que está estabelecido no Estatuto de Roma, que considera que os crimes contra a humanidade têm jurisdição internacional, mas também acredito que o A justiça argentina tem que dar um sinal claro que imponha limites a essas tentativas de transformar nosso país em um refúgio no futuro imediato, do pior da política antidemocrática regional”, disse a parlamentar de oposição ao Diario Mdz.
"Estoy firmemente convencida de lo imprescindible de poner en funcionamiento los mecanismos ajustados a derecho que hagan efectiva la detención de Maduro".
Comparto con ustedes mi columna de opinión de hoy en @mdzol. 👇https://t.co/Y1k7mqTfwt
— Patricia Bullrich (@PatoBullrich) January 22, 2023
A cúpula da Celac reúne 33 países latino-americanas e caribenhos e será realizada na capital argentina, em Buenos Aires. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou presença no evento. Em janeiro de 2020, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) havia formalizado a saída do Brasil da Celac.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a convidar Nicolás Maduro para participar da cerimônia de sua posse, mas o seu comparecimento enfrentou dificuldades, que levou Maduro a desistir de vir ao Brasil.
O governo dos Estados Unidos oferece US$ 15 milhões como recompensa por informações que levem à prisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
O Departamento de Justiça dos EUA acusou Maduro de narcoterrorismo, lavagem de dinheiro e corrupção.
Na apresentação, Bullrich afirmou que para a Argentina “é muito importante lutar contra os políticos envolvidos em organizações criminosas; Esta colaboração é para o bem de nossas democracias.” A líder da oposição também se comunicou por meio de seus colaboradores com a embaixada dos Estados Unidos para relatar esse pedido.