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Ao longo dos últimos anos, Luiz Inácio Lula da Silva não fez nenhuma questão de esconder que um dos seus planos mais sólidos — e sórdidos —, caso eleito, seria criar um mecanismo de controle da imprensa e das redes sociais. O petista apelidou a proposta autoritária de “regulamentação” (nome sofisticado para censura). Para o azar de todos nós, o plano principal do PT se concretizou. Lula voltou à Presidência e, menos de 90 dias após sua posse, o governo cumpriu a promessa totalitária e lançou uma ferramenta com o intuito, segundo o presidente, de “combater a desinformação”. Em seu site, o partido vermelho afirma que ele próprio é responsável por esclarecer a versão “correta” dos fatos. Ou seja, o que passar da narrativa oficial do regime entra automaticamente no balaio das fake news.
“Ao acessar o site, o internauta tem acesso à versão correta das principais mentiras que andam sendo espalhadas nas redes sociais a respeito do governo Lula, além de receber orientações sobre como identificar e denunciar fake News”, diz o PT em seu site.
Nos moldes da ficção distópica 1984, o Brasil passou a ter censores do Estado para determinar o que é verdade ou mentira. Autoritarismo que nasceu da simbiose entre Lula e a corte suprema antes mesmo da volta do PT ao poder. O temido Ministério da Verdade saiu das páginas do livro de George Orwell e tornou-se realidade, materializado inicialmente na figura de Alexandre de Moraes, o grande censor.
Mas, o que a velha mídia — que fez das tripas coração para limpar a imagem de Lula antes das eleições — tem a dizer sobre o cerceamento da liberdade de expressão? O que veremos a seguir é um show de hipocrisia.
Ao perceber tardiamente que o cachorro louco da censura poderia lhes morder as nádegas, alguns veículos de comunicação resolveram se manifestar timidamente. Em um editorial com o título “Lula e o seu portal da verdade”, o Estadão afirma que o governo Lula pretende “arbitrar o que é verdade ou mentira no debate público”, e completa: “a julgar pela tradição lulopetista de desinformação, será a fabulação de sempre”.
Silêncio! A velha imprensa está descobrindo que a terra é redonda — nada contra os terraplanistas —, e que o modus operandi de qualquer regime comunista é sempre o mesmo: censura, controle e perseguição.
Não bastasse o timing errado das Alices no País das Maravilhas, o jornal deu uma de João-sem-Braço ao acusar o governo Lula de querer controlar o debate público, pois o próprio Estadão é responsável pela mais robusta agência de “checagem de fatos” da internet — cujo objetivo é justamente arbitrar sobre o que é verdade ou mentira. O “Estadão Verifica”, lançado há quase cinco anos, tem parcerias com plataformas como Facebook, Instagram, WhatsApp, TikTok e Telegram para monitorar o que as pessoas estão falando. Caso a equipe de blogueiros julgue que o usuário pisou fora da linha amarela ideológica, a postagem pode ser censurada com um selo de “desinformação”.
A ferramenta é, desde 2019, signatária do código de princípios estabelecidos pela organização International Fact Checking Network (IFCN) e fez “checagens” que reduziram o alcance de dezenas de milhões de mensagens que eles próprios julgaram fraudulentas.
Durante a pandemia, os censores da verdade se orgulharam de “desmentir” centenas de supostos boatos. Postagens que alertavam sobre possíveis efeitos colaterais das vacinas contra a Covid-19 ou apontando prováveis benefícios de medicações com prescrição off label, foram subitamente censuradas e usuários tiveram suas contas banidas das redes sociais. Caso da jornalista do Poder360, Paula Schmitt, que só conseguiu retornar ao Twitter após o bilionário Elon Musk, entusiasta da liberdade de expressão, comprar a plataforma.
Quando jornalistas da velha imprensa acusam Lula, estão apontando o dedo para o próprio reflexo no espelho. Trata-se de uma briga interna da esquerda para definir quem tem mais controle e, consequentemente, mais poder. No frigir dos ovos, são todos cúmplices do avanço do autoritarismo em nosso país.
União Soviética tinha “versão oficial” do regime e até manipulação de imagens
Josef Stalin, um dos maiores genocidas de todos os tempos, também foi um mentiroso patológico. O regime soviético tentou reescrever o passado, literalmente desaparecendo com antigos aliados. Os registros sumiram dos livros e das fotografias.
Numa das imagens mais famosas da revolução, Lênin discursa em frente ao Teatro Bolshoi em 1920, durante a guerra civil russa. Repare que Trotsky, que aparece acima nos degraus do palanque, desapareceu.
Para o sanguinário líder comunista, aparecer ao lado de Lênin era uma forma de posar como seu legítimo sucessor e de herdar a popularidade do ditador. Stalin então mandou produzir estátuas, pinturas e fotos falsas, forjando uma proximidade entre os dois, conforme mostrado pelo site “Aventuras na História.
O comissário do partido Nikolai Yezhov, executado pela polícia comunista em 1940, desapareceu da foto oficial ao lado de Stalin. Seus familiares, com medo de ter o mesmo fim, riscaram suas fotos dos álbuns de família.