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Nesta última sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro que só assinará um acordo de livre comércio com a União Europeia caso as condições brasileiras sejam acatadas pelos países signatários. Uma das principais condições é a não permissão de participação de entidades externas em relação às compras governamentais.
“Os que os europeus querem no acordo? Que o Brasil abra as portas para compras governamentais. Ou seja, eles querem que o governo brasileiro compre as coisas estrangeiras ao invés das coisas brasileiras. E se eles não aceitarem a posição do Brasil, não tem acordo. Nós não podemos abdicar das compras governamentais que são a oportunidade das pequenas e médias empresas sobreviverem nesse país”, disse Lula em discurso na fábrica de ônibus elétricos Eletra, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
“A gente tem que apostar na empresa brasileira. Os europeus querem que o Brasil abra as portas para as compras governamentais”, disse o petista.
Petista reforçou sua posição em relação à cobrança de recursos prometidos pelos países desenvolvidos para ajudar o Brasil e outros países em desenvolvimento na proteção das florestas e na diminuição dos impactos ambientais e climáticos.
“Estou esperando até agora os US$ 100 bilhões”, cobrou Lula.