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O Pentágono deve revelar outros US$ 2 bilhões em ajuda militar para a Ucrânia, na esperança de reforçar as defesas aéreas do país ao lançar sua contra-ofensiva contra as forças russas, informou a Bloomberg News.
O anúncio provavelmente será feito ainda esta semana, disse a agência na quinta-feira, citando autoridades americanas não identificadas. As armas serão fornecidas pela Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia (USAI), que forneceu bilhões de dólares em armas americanas a Kiev desde o início dos combates com Moscou no ano passado.
O novo pacote de ajuda incluirá dois tipos de mísseis Patriot: o Patriot Advanced Capability Missile-3 (PAC-3) e o Guidance Enhanced Missile. Produzidas pela Raytheon, as últimas munições fornecem “capacidade aprimorada de derrotar mísseis balísticos táticos, mísseis de cruzeiro ou aeronaves inimigas em complemento ao míssil PAC-3”, de acordo com o fabricante de armas dos EUA.
Washington também enviará lançadores de mísseis terra-ar MIM-23 Hawk, um sistema antigo cuja primeira variante entrou em serviço em 1960. Autoridades disseram inicialmente que a plataforma seria fornecida em novembro passado, mas observaram que exigiriam reforma e reparos usando fundos de o projeto USAI.
A mais recente assistência militar ocorre quando Kiev realizou vários grandes ataques contra as forças russas nos últimos dias. Funcionários em Kiev, no entanto, insistem que a verdadeira operação “contra-ofensiva” ainda está por vir, com o chefe do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, Aleksey Danilov, argumentando “Quando começarmos a contra-ofensiva, todos saberão sobre isso, eles verão isto.”
No início deste mês, o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, disse que os militares estavam prontos para o ataque, dizendo ao Wall Street Journal que, embora Kiev gostaria de ter mais armas ocidentais, “não podemos esperar por meses”. Ele alertou anteriormente que o país não tinha defesas aéreas suficientes para repelir os ataques russos, pedindo lançadores Patriot adicionais.
Moscou condenou repetidamente a ajuda militar estrangeira a Kiev, argumentando que as armas apenas prolongarão os combates e farão pouco para deter seus objetivos. O Kremlin também declarou que vê os apoiadores ocidentais da Ucrânia como partes de fato do conflito, citando o fluxo ininterrupto de armas, apoio de inteligência, treinamento e outras assistências.