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O governo francês mobilizou mais de 40.000 policiais e gendarmes em todo o país na quinta-feira, incluindo unidades de elite de contra-terrorismo e táticas, depois que os tumultos enfurecidos pela morte de um entregador de pizza de 17 anos incendiaram um banco e atacaram uma prisão.
Paris e seus subúrbios foram fortificados com mais 5.000 agentes, informou o Ministério do Interior à imprensa francesa. Membros do Grupo de Intervenção da Gendarmerie Nacional (GIGN), da Brigada de Investigação e Intervenção (BRI) e da unidade tática de Assistência a Investigações e Deterrentes (RAID) foram vistos em Nanterre, onde os tumultos começaram.
A comunidade a noroeste de Paris é onde dois policiais pararam o adolescente, posteriormente identificado como Nahel M., na terça-feira de manhã. Quando o Mercedes amarelo com placas polonesas começou a se afastar, um dos policiais disparou pela janela do lado do motorista, matando Nahel.
A la sortie du RER Nanterre-Préfecture, où se déroulent les premiers heurts de la soirée après une période post-marche blanche relativement calme, une agence bancaire a été incendiée, menaçant d’embraser tout l’immeuble. Les pompiers interviennent, applaudis par la foule. pic.twitter.com/k5LIQz33Qp
— Henri Seckel (@hseckel) June 29, 2023
Em Nanterre, subúrbio a oeste de Paris onde o adolescente foi morto, manifestantes incendiaram carros, barricaram ruas e lançaram projéteis contra a polícia após uma vigília pacífica. Os manifestantes rabiscaram “Vingança por Nahel” em prédios e pontos de ônibus e, ao cair da noite, um banco foi incendiado antes que os bombeiros o apagassem e impedissem que as chamas se espalhassem para um prédio de apartamentos acima. Ninguém foi relatado para ser ferido.
No centro de Paris, uma loja de calçados da Nike foi saqueada e as vitrines quebradas ao longo da rua comercial Rue de Rivoli, disse a polícia de Paris.
Os confrontos também ocorreram em outras partes da França. Somente na noite entre quarta e quinta-feira, 180 pessoas foram presas e 170 policiais e gendarmes ficaram feridos, segundo o Ministério do Interior.
No distrito de Mirail, em Toulouse, manifestantes atacaram a delegacia com bombas incendiárias. Vários negócios no Porto Velho em Marselha foram vandalizados e saqueados. Cerca de 20 manifestantes mascarados atacaram a prisão de Fresnes em Val-de-Marne, mas não conseguiram invadir a instalação. A violência também foi relatada em Bordeaux, Lormont e Lille.
Várias cidades, incluindo Clamart e Compiegne, declararam toque de recolher noturno até segunda-feira. Quatro das 18 regiões da França – Bordeaux, Ile-de-France, Tours e Lille – também suspenderam todos os transportes públicos.
A primeira-ministra Elisabeth Borne e David Lisnard, presidente da Associação de Prefeitos da França, emitiram uma declaração conjunta declarando que “a violência não resolverá nada” e condenando os “atos inadmissíveis e inaceitáveis” dos manifestantes.
Veja algumas imagens dos estragos na França:
https://twitter.com/spectatorindex/status/1674573245805379587
https://twitter.com/spectatorindex/status/1674573245805379587
https://twitter.com/spectatorindex/status/1674538169314967552