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Um ataque com mísseis russos na cidade portuária ucraniana de Odesa resultou em uma tragédia, com pelo menos uma pessoa morta e 19 feridas, incluindo várias crianças, de acordo com informações das autoridades locais. A catedral ortodoxa de Odesa, conhecida como Catedral Spaso-Preobrazhenskyi, também foi gravemente danificada durante o ataque.
Oleg Kiper, governador de Odesa, expressou sua indignação pelo ocorrido, chamando os responsáveis pelo ataque de “monstros”. Além disso, ele informou que 14 pessoas foram internadas em hospitais da cidade, com três delas sendo crianças.
Os mísseis russos têm visado Odesa e outras instalações de exportação de alimentos ucranianos quase diariamente na última semana, após a Rússia se retirar de um acordo de corredor marítimo mediado pelas Nações Unidas, que garantia o embarque seguro de grãos ucranianos.
A Força Aérea da Ucrânia revelou que a Rússia lançou mísseis Onyx de alta precisão e mísseis de cruzeiro Kalibr mar-terra durante o ataque em Odesa. A administração militar da cidade relatou que seus sistemas de defesa aérea conseguiram destruir uma parte significativa dos mísseis, incluindo mísseis balísticos Iskander.
Entretanto, mesmo com o esforço de defesa, a Catedral Spaso-Preobrazhenskyi da Igreja Ortodoxa Ucraniana, ligada a Moscou, sofreu graves danos. A imagem sagrada da Mãe de Deus, padroeira de Odesa, foi recuperada dos escombros, mas o impacto do ataque foi evidente, deixando o local em ruínas.
A Catedral Spaso-Preobrazhenskyi, uma das mais importantes igrejas ortodoxas de Odesa, construída em 1809, agora enfrenta a devastação causada pelo ataque. Fotos e vídeos divulgados mostram partes do prédio completamente destruídas e destroços espalhados por dentro, enquanto ícones religiosos jazem no chão.
A Igreja Ortodoxa Ucraniana (UOC) é a segunda maior igreja do país, embora a maioria dos ortodoxos ucranianos pertença a um ramo separado da fé formado há quatro anos pela união de ramos independentes da autoridade russa. A UOC foi acusada pela Ucrânia de manter laços com a pró-invasão Igreja Ortodoxa Russa, embora a UOC afirme que rompeu relações com ela em maio do ano passado. A situação na região permanece tensa e complexa, com impactos significativos nas comunidades religiosas locais.