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Nesta sexta-feira (28), o grupo militar que deu um golpe de Estado no Níger suspendeu a Constituição e todas as instituições do país. A decisão foi tomada por meio da “Ordem 2023-01 de 28 de julho”, o 1º documento emitido pelo grupo.
Em comunicado lido nesta manhã pelo general Amadou Abdramane em rede nacional, foi anunciado que os militares assumirão “o conjunto dos poderes Legislativos e Executivos” enquanto aguardam “o regresso à ordem” no país.
Além disso, foi informado por um dos líderes da juntada que o presidente do Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria (CNSP), general de brigada Abdourrahmane Tiani, é o novo “chefe de Estado e das relações internacionais do Níger”.
O 1º artigo do novo documento que organiza o Níger é o que suspende a Constituição de 25 de novembro de 2010 e dissolve as instituições que dela emanam.
O porta-voz do grupo militar leu outro comunicado em que convocou todos os secretários-gerais dos ministérios (agora chefes de departamentos após a exoneração dos ministros) a comparecerem na sede do antigo Palácio Presidencial, em Niamey.
Abdourrahmane Tiani discursou pela primeira vez nesta sexta desde a tomada do poder, ocorrida na quarta-feira. O primeiro pronunciamento dos rebeldes após a invasão de tropas na sede presidencial justificava o ato pela “má gestão econômica e social do país”.
As Forças Armadas manifestaram nessa quinta-feira (27) apoio ao grupo militar, por meio de um comunicado.
Níger era um dos únicos países localizados nessa faixa do continente africano que mantinha um governo democraticamente eleito.