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Em nota divulgada nesta sexta-feira (28), os advogados de Bolsonaro afirmaram que os R$ 17,2 milhões recebidos pelo ex-presidente em 2023 são provenientes de “milhares de doações efetuadas via Pix por seus apoiadores, de origem absolutamente lícita”.
Os advogados afirmaram na nota considerar que o vazamento das informações bancárias de Bolsonaro em relatório do Coaf são “criminosas”.
“A ampla publicização nos veículos de imprensa de tais informações consiste em insólita, inaceitável e criminosa violação de sigilo bancário, espécie, da qual é gênero, o direito à intimidade, protegido pela Constituição Federal no capítulo das garantias individuais do cidadão. Para que não se levantem suspeitas levianas e infundadas sobre a origem dos valores divulgados, a defesa informa que estes são provenientes de milhares de doações efetuadas via Pix por seus apoiadores, tendo, portanto, origem absolutamente lícita”, disseram os advogados do ex-presidente na nota.
“A defesa informa, ainda, que nos próximos dias tomará as providências criminais cabíveis para apuração da autoria da divulgação de tais informações”, disseram.
A nota é assinada pelos advogados Paulo Amador Bueno, Fábio Wajngarten e Daniel Tesser.
O relatório do Coaf aponta que o ex-presidente recebeu R$ 17,2 milhões via transação por Pix entre 1º de janeiro e 4 de julho.