O torcedor do Flamengo, Jonathan Messias Santos da Silva, detido pela Polícia Civil sob suspeita de estar envolvido na morte de Gabriela Anelli, torcedora do Palmeiras de 23 anos, está programado para prestar depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) nesta terça-feira (8) às 15h.
A morte de Gabriela ocorreu após ela ser atingida por fragmentos de uma garrafa de vidro durante um confronto entre torcedores nas imediações do estádio do Palmeiras, na Zona Oeste de São Paulo, em 8 de julho. O incidente aconteceu horas antes do jogo entre as equipes pelo Campeonato Brasileiro de futebol masculino.
Jonathan chegou à capital paulista em 26 de julho. Após seu depoimento, acompanhado por seus advogados, ele será levado ao Instituto Médico Legal (IML) antes de retornar à prisão na carceragem do 8º DP (Brás).
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) do Rio de Janeiro colaborou com o DHPP de São Paulo para prender Jonathan em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, em 25 de julho.
Antes do ocorrido, Jonathan ocupava o cargo de diretor adjunto e professor na Escola Municipal Almirante Saldanha da Gama, em Campo Grande. A Secretaria Municipal de Educação o afastou de suas funções.
Gabriela foi atingida na artéria jugular por fragmentos de uma garrafa lançada durante o conflito entre as torcidas dos dois times nas entradas do estádio Allianz Parque, no dia 8 de julho. Ela foi atendida na ambulância do estádio e levada ao Hospital Santa Casa, no centro de São Paulo, mas infelizmente faleceu dois dias depois após sofrer duas paradas cardíacas.
No dia do incidente, a Polícia Civil de São Paulo deteve Leonardo Felipe Xavier Santiago em flagrante, mas ele foi liberado após um pedido do Ministério Público, que alegou que as provas eram inconclusivas. Com a libertação de Leonardo, as investigações para identificar o suspeito que arremessou a garrafa foram reiniciadas.
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