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A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o assassinato de três médicos na Barra da Tijuca, na madrugada do dia 5 de outubro. A principal linha de investigação é que os atiradores foram avisados de que Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de um chefe de milícia na Zona Oeste, estaria no quiosque onde o crime ocorreu.
O aviso foi feito por um integrante de um grupo rival ao de Dalmir Pereira Barbosa, pai de Taillon. A interceptação telefônica mostra um alerta aos executores de que o alvo estaria naquele local.
A comunicação logo antes do crime, interceptada pela polícia, leva investigadores a suspeitar que a pessoa que fez o aviso tenha confundido um dos médicos, Perseu Almeida, com Taillon.
Três médicos foram assassinados a tiros após os suspeitos chegarem ao local. Outro profissional também ficou ferido e se encontra em estado grave.
Taillon foi preso em dezembro de 2020, mas foi colocado em prisão domiciliar em março deste ano e, em setembro, conseguiu liberdade condicional.
A polícia investiga se uma pessoa viu o grupo de médicos sentados no quiosque e informou aos assassinos.
Taillon é filho de Dalmir Pereira Barbosa, apontado como um dos principais chefes de uma milícia que atua na Zona Oeste. Dalmir é ex-policial militar, expulso da corporação, e citado na CPI das Milícias em 2008 como um dos líderes de Rio das Pedras.
Os investigadores acreditam que o crime não teve um planejamento prévio, e que os criminosos receberam uma informação dando a localização da suposta vítima, e decidiram partir para a empreitada na mesma hora.
Isso explicaria, segundo fontes ouvidas pela TV Globo, um dos assassinos estar vestindo bermuda, traje incomum em casos de execuções feitas com planejamento. Os outros criminosos estavam com camisas e calças escuras, mas não cobriram os rostos.
O Departamento de Homicídios da Polícia Civil mobilizou equipes para a investigação. Um dos objetivos é refazer o trajeto do veículo usado no crime.