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O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse nesta segunda-feira (24) ao secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que a guerra contra o Hamas será longa, mas bem-sucedida.
“Deixe-me dizer, será uma guerra longa, o preço será alto, mas venceremos, por Israel, pelo povo judeu e pelos valores nos quais nossos povos acreditam”, declarou Gallant a Blinken no Ministério da Defesa em Tel Aviv.
Blinken respondeu que os EUA estão “profundamente comprometidos com o direito de Israel -de fato, sua obrigação- de se defender”.
“Eles têm, e sempre terão, o apoio dos EUA”, disse Blinken.
Israel está preparando uma invasão terrestre da Faixa de Gaza, governada pelo grupo terrorista Hamas, depois do ataque dos militantes em 7 de outubro. O país também tem bombardeado o território bloqueado durante dias, sendo os civis a maioria das vítimas em ambos os lados.
Blinken realizou uma visita relâmpago de solidariedade a Israel antes de viajar para seis países árabes. Ele voltou a Israel na segunda-feira, viajando entre Tel Aviv e Jerusalém em uma caravana de carros enquanto as sirenes aéreas que alertavam sobre possíveis ataques com foguetes enviavam moradores a abrigos nas duas cidades.
A viagem ocorre enquanto o presidente Joe Biden considera uma visita a Israel, em uma nova demonstração de apoio após o pior ataque nos 75 anos de história do aliado dos EUA.
O ministro da Defesa, Yoav Gallant, disse que Israel e o resto do mundo podem “ver com os próprios olhos” o sólido apoio dos EUA, por meio de duas visitas de Blinken, uma do secretário de Defesa Lloyd Austin e o desdobramento de dois porta-aviões dos EUA no Mediterrâneo.
O principal diplomata dos EUA se reuniu com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, um líder de direita que frequentemente discordava de Biden antes dos ataques, bem como com o presidente Isaac Herzog, que desempenha um papel principalmente cerimonial.