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O presidente da República, Jair Bolsonaro, passou na tarde de hoje (27) por exames no Hospital Israelita Albert Einstein, na zona sul da capital paulista. O presidente chegou ao hospital por volta das 16h20 e permaneceu por um pouco mais de uma hora.
De acordo com o boletim médico, Bolsonaro passou por uma avaliação médica multiprofissional. “O presidente encontra-se em excelentes condições clínicas. Realizou teste ergoespirométrico para prescrição dos exercícios físicos e recebeu orientações em relação à dieta”, diz o texto de boletim médico divulgado no início da noite pelo hospital.
O teste ergoespirométrico é um procedimento que avalia o desempenho físico do paciente e mede a resposta de seus sistemas cardiovascular, muscular e pulmonar em situações de esforço.
Em janeiro, o presidente se submeteu a uma cirurgia para retirada da bolsa de colostomia que usava desde setembro passado. Bolsonaro foi esfaqueado, durante a campanha eleitoral, em Juiz de Fora (MG).
Grafeno
Antes de ir ao hospital, o presidente esteve no Comando Militar do Sudeste, em São Paulo. Lá, o presidente informou ter se reunido com pesquisadores da Universidade Mackenzie e com o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes. “Discutimos a colaboração do governo federal na pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia baseada no grafeno”, disse o presidente no Twitter. O governador de São Paulo, João Doria, e o prefeito da capital, Bruno Covas, também participaram do evento.
Segundo a assessoria de imprensa do Mackenzie, durante essa reunião foi apresentado ao presidente o Centro de Pesquisas Avançadas em Grafeno, Nanomateriais e Nanotecnologias (MackGraphe) do Mackenzie.
O MackGraphe é o primeiro centro de pesquisas em grafeno da América Latina, inaugurado em 2016. O grafeno tem resistência 200 vezes superior à do aço, sendo praticamente transparente, impermeável e flexível e tem grande influência no campo da engenharia aplicada e da inovação tecnológica.
Por ser um excelente condutor de eletricidade e calor, o grafeno é apontado como o futuro da tecnologia mundial, com potencial de movimentar um mercado de US$ 1 trilhão em setores de defesa, eletroeletrônicos, semicondutores, produtos com plástico ou látex, televisões e smartphones, displays flexíveis e transparentes. Estudos revelam que ele poderá ser utilizado também na filtragem da água.