O Estado Islâmico (EI), iniciou a reorganização, de maneira secreta, os seus tentáculos no Iraque e ainda é um perigo em nível global. A declaração foi feita nesta segunda-feira (20), pelo embaixador da Indonésia na Organização das Nações Unidas (ONU), Dian Triansyah Djani, que é o presidente do comitê do Conselho de Segurança responsável por fiscalizar as sanções aplicadas ao grupo jihadista.
De acordo com o diplomata, mesmo após ter perdido quase todos os territórios que o EI controlava na Síria e Israel, ainda assim seguem como ameaça terrorista internacional com recursos para realizar ataques em nível global.
Em apresentação para os outros integrantes do Conselho de Segurança da ONU, o diplomata explicou que a transformação do EI em uma rede secreta continua. “No Iraque, o EI já começou a organizar células em nível provincial e atualmente tem um saldo positivo de combatentes da Síria para reforçar a rede emergente”, afirmou.
Segundo o presidente comitê, se o grupo atingir o objetivo de sobreviver e ressurgir no Oriente Médio, é provável que volte a se concentrar em organizar operações no exterior. No entanto, Djani ressaltou que o núcleo carece da “força necessária” para realizar ataques internacionais coordenados.