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Um relatório da investigação da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes realizado pela Polícia Federal (PF), apontou que um policial militar atrapalhou o trabalho da polícia.
A PF diz que Rodrigo Jorge Ferreira, conhecido como Ferreirinha, inventou uma história para confundir as autoridades que investigavam o caso.
O crime completou 14 meses este mês. A Polícia Civil afirma ter prendido os assassinos, o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio de Queiroz. O inquérito, no entanto, não aponta os mandantes do assassinato.
MP pode pedir prisão de PM
Raquel Dodge pediu para a PF apurar, após indícios de irregularidades, a conduta de agentes das polícias Civil e Federal. No entanto, cabe ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), apresentar a denúncia, ou não, contra Ferreirinha. Ele poderia ser preso por falso testemunho, de acordo com o relatório da PF.
Durante meses, Ferreirinha foi considerado a principal testemunha do Caso Marielle. Em delação, o PM apontou Orlando e Siciliano como mandantes das mortes.
“Ela peitava o miliciano e o vereador. Os dois [o miliciano e Marielle] chegaram a travar uma briga por meio de associações de moradores da Cidade de Deus e da Vila Sapê. Ela tinha bastante personalidade. Peitava mesmo”, revelou Ferreirinha à polícia.