Por 30 a 19, a comissão rejeitou os dois destaques que criavam regras especiais de aposentadoria para agentes de segurança. O primeiro destaque abrangia também guardas municipais. Ele foi rejeitado por 31 votos, contra 17 a favor.
O primeiro foi um destaque da bancada do Podemos, que previa uma regra de transição para policiais federais, policiais rodoviários federais, policiais civis, guardas municipais, agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e agentes de trânsito. Pela proposta, seria cobrado um “pedágio” de 17% sobre o tempo de contribuição que faltaria para se aposentar segundo as regras atuais.
O destaque também definia uma idade mínima menor para essas categorias, de 55 anos para homem e 52 para mulheres (para a população em geral, a reforma estipula mínimo de 65 anos, para homens, e 62, para mulheres).
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já disse anteriormente que aprovar regras especiais para policiais abriria um precedente para o lobby de outras categorias. Por isso, ele é contra.
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