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O governo vai passar a quarta-feira (18), contando os minutos até a hora do anúncio pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sobre quanto será a nova taxa básica de juros.
Há um consenso entre os analistas do mercado que a taxa seguirá sua trajetória de queda, indo para 5,50%. E, se não houver uma catástrofe, pode fechar o ano em 5% ou até abaixo disso, num cenário muito mais positivo do que se poderia imaginar até pouco tempo atrás. É justamente com essa injeção de otimismo que o governo conta para tentar tirar a economia da rota da estagnação de crescimento. Com pouco dinheiro disponível para ampliar investimentos e com o ambiente político sempre naquele estilo “aos trancos e barrancos”, o anúncio de mais uma queda expressiva da taxa de juros pode ajudar a espalhar esse otimismo com a economia brasileira e atrair investidores para o Brasil.
Não é à toa que o governo tem, neste momento, duas equipes tentando buscar investimentos no exterior. Em Nova York, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e a secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Martha Seillier, estão apresentando a carteira de oportunidades disponíveis de negócios no Brasil. Enquanto isso, na Arábia Saudita, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, tenta abrir mercados para o agronegócio brasileiro. Vai dar certo? Cedo demais para dizer. Mas os roadshows são apostas do ministro da Economia, Paulo Guedes, para destravar a economia e escapar do fantasma da estagnação econômica.
Por Agência Estado