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A Justiça da Bolívia emitiu, na segunda-feira, uma ordem de prisão contra o ex-ministro da Presidência Juan Ramón Quintana , ex-braço direito do ex-presidente Evo Morales . A ordem de prisão foi expedida por “existirem indícios suficientes de que é autor e participante dos delitos de sedição, instigação à delinquência, terrorismo e financiamento do terrorismo”.
O documento foi tuitado por Arturo Murillo, ministro do Interior do governo interino e autor da ação contra Quintana. Não se sabe ao certo o paradeiro do ex-ministro, e especula-se que ele estaria asilado na embaixada do México em La Paz, onde 20 integrantes do governo de Morales esperam salvo-conduto para sair do país. Sabe-se que foram emitidas autorizações para que parentes de Quintana deixassem a Bolívia.
No início de novembro, diante de episódios de violência protagonizados por grupos de direita que queriam a saída de Morales, Quintana havia dito que “a Bolívia iria se transformar em um grande campo de batalha, um Vietnã moderno”, caso o presidente fosse destituído. Assim que assumiu o cargo, nomeado pela autoproclamada presidente interina Jeanine Áñez, Murillo prometeu “caçar” o homem-forte de Morales.
Na semana passada, o ministro já havia apresentado um pedido ao Ministério Público do país para que Morales também fosse processado por “rebelião e terrorismo”. A ação tem como origem um áudio em que o ex-presidente supostamente convoca seus apoiadores a cercar La Paz. Morales disse que a gravação foi manipulada.